Comércio apura queda de 1,3% em abril no Estado

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Embora a comercialização do varejo em Minas Gerais tenha recuado 1,3% em abril em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desempenho do comércio no Estado segue em alta na comparação mensal e no acumulado do ano. No Brasil houve crescimento de 1%.

 

Na comparação entre abril deste ano e o mesmo mês de 2016, foi registrada alta de 4,6% no comércio mineiro, enquanto no Brasil o incremento chegou a 1,9%. Quando avaliado o desempenho do setor nos primeiros quatro meses deste exercício, foi registrado avanço de 2,8% no nível de comercialização em Minas, enquanto em âmbito nacional observou-se baixa de 1,6. Já no que se refere aos últimos 12 meses, houve queda do índice no Estado de 0,4% e, no País, de 4,6%.

 

De acordo com a economista do IBGE Minas, Cláudia Pinelli, destaca-se que embora o desempenho do comércio no Estado não tenha sido satisfatório em abril, no período de janeiro a março os números foram positivos, o que fez com que o índice do acumulado do ano permanecesse positivo. A justificativa, segundo ela, pode estar no número de dias úteis.

 

"Certo é que Minas Gerais apresentou um dos piores resultados do País para a série com ajuste sazonal. Quando comparamos com os demais estados, sabemos que o feriado ocorreu para todos, mas podemos considerar que o comércio pode ter tido dinâmicas de funcionamento diferentes em cada localidade", explicou.

 

Quinze das 27 unidades da federação registraram resultados positivos na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. São Paulo (8,2%), Goiás (4,1%) e Acre (3,6%) registraram os maiores percentuais de crescimento. Por outro lado, registrou-se o recuo do setor em 12 unidades da federação; Tocantins (-10,3%), Rondônia (-2,4%) e Sergipe (-2,0%) apresentaram as variações negativas mais acentuadas, ainda na comparação com o mês anterior.

 

Em Minas, considerando os setores, na variação mensal, destaca-se o crescimento de 28,8% de tecidos, vestuário e calçados, seguido por livros, jornais, revistas e papelaria (23,4%) e hipermercados e supermercados (21%). Na outra ponta, apareceram combustíveis e lubrificantes (-27,6%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-27,3%).

 

Já no acumulado do ano, os destaques positivos em Minas ficaram por conta de: tecidos, vestuário e calçados (32,1%) e hipermercados e supermercados (15,8%). Como negativos, os de combustíveis e lubrificantes (-26,2%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-25,7).

 

Considerando o varejo ampliado, 17 unidades da federação apresentaram variações negativas no volume de vendas, na comparação com abril do ano anterior. A queda no País foi de 0,4% e a de Minas Gerais chegou a 1% sempre na comparação com abril de 2016. Em termos de volume de vendas, os maiores recuos foram registrados em Rondônia (-11%), Goiás (-10,5%), Piauí (-9,8%) e Ceará (-7,3%).

 

 


Fonte: Diário do Comércio de Minas

 

 


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