Commodities e inflação sobem em 2016

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O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 2,98% em janeiro na margem, de acordo com dados da instituição. O indicador passou de 181,47 pontos em dezembro para 186,87 no mês passado.

Para efeito de comparação, o BC também divulga em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, subiu 4,25% na mesma comparação mensal.

A alta na margem que se viu em janeiro foi puxada mais uma vez pelos produtos agropecuários e os metais, já que energia teve queda de 3,85% de dezembro para janeiro. Neste segmento, estão incluídos os preços de gás natural, carvão e petróleo. No caso dos preços de metais - alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel - a elevação em janeiro foi de 1,95%.

Ainda sobre o mês passado, itens agropecuários, como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, avançaram 4,05%.

Outros indicadores

A alta dos preços percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 1,91% em janeiro, ante elevação de 0,97% em dezembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 11,42% em 12 meses.

E a forte pressão de alta trazida pelos reajustes nas tarifas de transporte urbano e pelos aumentos em mensalidades e materiais escolares na inflação na capital paulista em janeiro devem desaparecer e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também mede a inflação, tende a fechar com uma taxa menor em fevereiro. Ao avaliar o IPC de janeiro, que avançou 1,37%, o coordenador do índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas, estimou alta de 0,69% para fevereiro.

"Energia também pode ajudar, após o aumento na tarifa de eletricidade pública em janeiro, de quase 73%", disse Chagas. "A inflação de janeiro foi contratada e com forte influência de Transporte, Educação e Alimentação", afirmou.

A previsão da Fipe é de que o grupo Transportes termine este mês com inflação de 1,05%, depois de 2,19% em janeiro, por causa da influência de 0,25 ponto percentual da elevação nas tarifas de transporte público na cidade de São Paulo, disse Chagas.

Para Educação, que fechou o mês com avanço de 7,62%, a Fipe espera 0,48%. Já o conjunto de preços de Habitação pode arrefecer para alta de 0,30%, na comparação com o avanço de 0,64% no fim de janeiro.

 



Veículo: Jornal DCI


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