Opções para almoço da Páscoa estão mais caras este ano

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                                                                            Bacalhau teve alta de quase 23% nos últimos 12 meses

Para manter a tradição de não consumir carne na Sexta-feira Santa os paraenses recorrem a várias alternativas além do pescado, tais como mariscos e aves, mas, como acontece tradicionalmente nessa época do ano, todos estão com preços nas alturas. É que diz a pesquisa do Dieese (Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), em conjunto com a Secretaria Municipal de Economia. Um exemplo é o bacalhau, que já está custando quase 23% a mais que no ano passado.

A pesquisa constata ainda que os reajustes já vêm sendo praticados desde o início do ano, quando o Dieese começa a coletar dados de 38 tipos diferentes de pescados, em 10 mercados municipais da capital.

Pesquisa divulgada na semana passada já mostrava que a maioria dos tipos de pescado apresentaram alta de preço tanto em fevereiro, como nos dois primeiros do ano e, nos últimos 12 meses, tanto nas feiras, como nos supermercados, com valores bem acima da inflação.

Para os consumidores que não quiserem comprar peixes tradicionais nos mercados e feiras do pescado podem optar pelo almoço alternativo como o bacalhau, o pirarucu, o camarão ou o pescado filetado, quase todos à venda nas maiores redes de supermercados da cidade, entretanto com preços elevados, de acordo com as pesquisas. Entre os que mantiveram altas nos últimos 12 meses o destaque mais uma vez foi o pescado, tanto nos mercados municipais, como nos supermercados.

Nos supermercados a pesquisa de fevereiro deste ano mostrou alta de todos os tipos de pescado em relação ao mesmo período do ano passado. O filé de dourada, por exemplo, teve uma alta de 6,28%; Filé de filhote, 17,03%. Já o filé de pescada amarela também está com preço mais elevado, custando em torno de R$ 55, o quilo.

Entre os peixes comercializados inteiros nos supermercados os aumentos também foram generalizados, com destaque para a dourada, que apresentou um reajuste de preço de 33,86%, por quilo; Camurim, 26,64%; Sarda, 23,52%; Pratiqueira, 17,09%; Gurijuba, 13,99 % e, da pescada amarela, com 11,03%.   Já entre os mariscos o maior aumento verificado foi no camarão rosa, com quase 6%.

O bacalhau (comercializado em supermercado) também está mais caro e os reajustes variaram pelo tipo do produto e pelo local de venda. O quilo do tipo do Porto, por exemplo, teve um reajuste de 22,90%, sendo vendido a R$ 64,24, em média.

O pirarucu seco/resfriado também está bem mais caro cerca de 15%. O quilo sai entre R$ 35,00 e R$ 45,00, dependendo do local de venda e do tipo de pirarucu. Nas feiras livres pode ser encontrado entre R$ 35,00 a R$ 40,00, também dependendo do tipo e do local de venda.

Outra alternativa, tantos nos supermercados, como nas feiras livres, é o frango, que está custando em media R$ 6,84 (resfriado), reajuste de 22,36%. A quantidade à disposição dos consumidores é muito grande em praticamente todos os supermercados, tanto o resfriado, quanto o congelado.

Outro alimento alternativo também consumido nesta época é o peru, com custo médio de R$ 14,93, o quilo, com um reajuste de 13,71%. Ainda segundo o Dieese, como já aconteceu em anos anteriores, alguns supermercados estão com promoções nos preços do pescado nos dias que antecedem a Sexta-feira Santa. Ccom isso é provável encontrar alguns preços mais acessíveis.

 



Veículo: Jornal O Liberal - PA


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