Consumo de etanol registra sucessivos recordes em Minas

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                                     Volume atingiu 142 milhões de litros em maio, crescimento de 170% ante 2014

 


O consumo de etanol hidratado em Minas Gerais vem registrando sucessivos recordes. De acordo com os últimos dados da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), somente em maio o volume atingiu 142 milhões de litros, alta de 170%, frente a igual mês do ano passado. Com o resultado, o Estado passou a ocupar o segundo lugar no ranking de uso do biocombustível, antes ocupado pelo Paraná.

A expectativa é que a demanda continue em alta ao longo dos próximos meses, encerrando a safra com um consumo de 1,8 bilhão de litros, o que, se alcançado, representará evolução de 140%.

O forte aumento do consumo ocorreu após a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) incidente sobre o etanol hidratado de 19% para 14%, o que tornou o preço do combustível renovável mais competitivo frente ao da gasolina, estimulando o consumo.

Conforme o presidente da Siamig, Mário Campos, a crise econômica tem impactado na demanda pelo combustível, o que impediu que a comercialização do etanol hidratado fosse ainda maior.

"Nossa expectativa era comercializar 160 milhões de litros de etanol hidratado somente em maio. Porém, observamos que a crise vem impactando na renda da população e a venda do combustível também sentiu esse impacto. Atingimos, no mês, 142 milhões de litros, o que é muito significativo e recorde para o Estado, por isso, manteremos nossa expectativa inicial e acreditamos que no ano safra 2015/16 a comercilização de etanol em Minas será recorde", avalia Campos.

Moagem - Em relação à safra, a moagem de cana-de-açúcar, no acumulado da safra até a primeira quinzena de junho, atingiu 15,9 milhões de toneladas, ou 26,1% do total estimado para o ano safra, que está estimada em 61 milhões de toneladas. O volume esmagado até o momento está 2,55% inferior, quando confrontado com igual período da safra 2014/15.

"A safra 2015/16 começou um pouco mais tarde que a anterior, o que, aliado ao clima mais úmido, fez com que a colheita em algumas regiões do Estado ficasse mais lenta, mas nada muito significativo. Ainda não temos os números da segunda quinzena de junho, mas sabemos que os trabalhos foram favorecidos nesse período", observa o presidente da Siamig.

Como previsto, o mix da safra atual é mais alcooleiro, com a destinação de 59% do volume de cana-de-açúcar para a fabricação de etanol. Até o final da primeira quinzena de junho, a produção de etanol total já somava 651,6 milhões de litros, queda de 1,55% frente a igual intervalo da safra passada.

Somente a produção de etanol hidratado ficou 25,32% maior, somando 453,7 milhões de litros, frente aos 362 milhões fabricados anteriormente. A fabricação de anidro recuou 33,99%, encerrando o período em 299,8 milhões de litros.

A produção de açúcar retraiu 11,64%, somando 665 mil toneladas, ante as 753,1 mil toneladas registradas em igual período da safra anterior. O índice de Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana-de-açúcar (ATR/TC), 113,36 quilos, ficou 6,07% menor que o observado anteriormente.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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