Governo brasileiro tenta conquistar mercado sul-coreano para a carne suína

Leia em 1min 40s

O governo brasileiro tentará destravar a exportação de carne suína para a Coreia do Sul durante a visita da presidente do país, Park Geun-hye, à presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, em Brasília. O tema das exportações será um dos pontos centrais do encontro entre as duas chefes de Estado, que deve incluir investimentos no setor automotivo, ciência e tecnologia e educação.

O país da Ásia do leste, apesar de pequeno em área, tem 50 milhões de habitantes e é a 13ª economia do mundo, com grande indústria de alta tecnologia.

O sétimo maior parceiro comercial do Brasil no mundo e o terceiro na Ásia. No entanto, a balança comercial é pesadamente contra o País. O fluxo comercial fechou 2014 em US$ 12,3 bilhões, com déficit de US$ 4,7 bilhões. Este ano, o comércio está em US$ 2,5 bilhões, com déficit de US$ 1,04 bilhão.

O Brasil tenta melhorar a pauta de exportações para o país, e uma das metas é conseguir a liberação da venda de carne suína de Santa Catarina. De acordo com o subsecretário-geral Político II do Itamaraty, embaixador José Alfredo Graça Lima, a Coreia ainda não aceita a chamada regionalização - ou seja, a apresentação de certificados sanitários de uma região apenas, não de todo o país - o que se está tentado reverter.

Certificações - Isso porque a carne de Santa Catarina já tem todas as certificações internacionais exigidas pelos compradores coreanos, mas o mesmo não ocorre com o restante do Brasil. "Esse produto já está avalizado pelos órgãos internacionais e já é exportado para mercados exigentes como Estados Unidos e Japão", disse o embaixador.

A pauta de exportações brasileira é em mais de 70% concentrada em produtos primários, especialmente minério de ferro, milho, algodão e soja. Do outro lado, quase 100% das exportações sul-coreanas são de manufaturados, incluindo máquinas, automóveis, combustíveis e plásticos.

"ɐ o desafio sempre do Brasil, o de diversificar sua pauta e fazê-lo com maior valor agregado, eventualmente incluindo serviços", afirmou Graça Lima. (AE)



Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Para governo paulista, "sangria" da citricultura pode estar no fim

A "sangria" da citricultura paulista pode estar chegando ao fim. A perda de pés de frutas continua, mas já...

Veja mais
Produtor segura soja para elevar preço

Mas intenção dos EUA de ampliar a área de plantio vem mantendo as cotações nos mercad...

Veja mais
Estado ingressa na reta final da colheita de arroz

Com 88% da área colhida, volume atinge 7,6 milhões de toneladas   A colheita do arroz da safra 2014...

Veja mais
Produtos mais baratos lideram as encomendas para o Dia das Mães

Para garantir os pedidos do varejo, a indústria de bens de consumo investiu na oferta de produtos com preç...

Veja mais
Mercado pet dribla a crise econômica

A relação do brasileiro com seus animais de estimação deve ser mais forte do que a crise eco...

Veja mais
Comercialização do café está em 87%

A comercialização da safra de café do Brasil 2014/15 (julho/junho) está em 87% da produ&cced...

Veja mais
Marfrig fará hambúrguer para cães

A gigante dos alimentos Marfrig prepara sua entrada no mercado de alimento para animais domésticos no Brasil, dev...

Veja mais
Produção de caqui em Mogi abastece 55% do Estado de São Paulo

Toneladas da fruta abastecem o CeagespNos supermercados, quilo varia de R$ 2 a R$ 4   Árvores cheias de ca...

Veja mais
Marca própria perde espaço por falta de publicidade e posicionamento

Pesquisa aponta que consumidor associa qualidade a essa linha, mas tem receio do que possam pensar dele ao comprar itens...

Veja mais