Vontade dos filhos pesa na hora das compras

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Um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o presente das crianças é escolhido, na maioria dos casos, pelos próprios pais. Mas há maneiras de evitar frustrações dos pequenos na hora da troca de presentes.

 

 



O estudo traz informações sobre em que condições os pais presenteiam os filhos na época natalina e o resultado revelou que 51% admitem que a escolha dos presentes é feita exclusivamente pelos pais.

Em 49% dos casos, eles participam de alguma maneira na escolha do presente, sendo que dos pais entrevistados, 35% disseram que a decisão é feita em conjunto entre os filhos e eles e outros 14% confessaram que é a criança quem decide sozinha o presente que irá ganhar na data.

No centro comercial da cidade e nos shoppings de Belém, é possível ver os pais correndo atrás das compras. Na maioria dos casos, eles já sabem com o que presenteá-los, como é o caso da costureira Onória Mendes. Ela não pensou duas vezes quando viu a personagem Galinha Pintadinha, para a neta de 2 anos. “Ela ainda não sabe pedir as coisas, mas ela ama a Galinha Pintadinha, tem os DVDs, ela dança”, explicou.

A dona de casa Ana Lúcia também já tem em mente o gosto das filhas e por isso foi ao shopping pesquisar os valores de patinetes e patins. Já as adolescentes escolhem o que ganhar. “A menor gosta desses brinquedos de passeio, então já sei que tem que ser algo com rodinha para ela. Agora a minha adolescente eu vou trazer depois para escolher”, disse.

O educador financeiro José Vignoli defende que, ao decidir presentear o filho, seja no Natal ou em outra data festiva, é importante ouvir os seus desejos. No entanto, ele alerta que é dever do pai e da mãe avaliar o que é possível ser comprado dentro das limitações orçamentárias de cada família.

PONDERAÇÃO

“Os pais precisam ter a sensibilidade de saber o que os filhos desejam para tentar chegar o mais próximo possível daquilo que a criança quer ganhar, mas que ao mesmo tempo eles tenham condições de pagar”, afirma Vignoli. Este é o caso da secretária executiva Sanny Assis, que afirmou que este ano o filho não deverá ganhar o brinquedo de controle remoto pela quantidade de produtos semelhantes que ele já tem.

“Esse ano ele pediu um helicóptero de controle remoto, só que ele já tem uns 10 e nem sempre cuida bem, por isso ele não vai ganhar. Então, conversei com ele e expliquei que é preciso valorizar cada brinquedo, porque as vezes deixamos de comprar coisas essenciais para comprar um presente caro. Ele aceitou muito bem, entendeu e não fez birra, mas vou dar um presentinho no lugar do pedido”.



Veículo: Diário do Pará


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