Black Friday tem mais queixa de preço e problemas em muitos sites

Leia em 1min 50s

Com o aumento de vendas na Black Friday, os consumidores enfrentaram, pelo quarto ano, dificuldades para acessar sites, impossibilidade de concluir as compras e aumento prévio de preços antes de dar desconto. O site Reclame Aqui, canal on-line para queixas, registrou 7,6 mil reclamações até as 18h30 da sexta-feira - entre as 320 empresas cadastradas nos portais que aderiram à Black Friday - horas antes de o evento acabar.

No ano passado, durante toda a promoção, foram 8,5 mil reclamações entre as 245 empresas (sendo 65 lojas físicas) que participaram da data. As empresas que lideraram o ranking de queixas até esse horário eram Americanas.com, Submarino, Saraiva, NetShoes e Kabum!.

"A expectativa é fechar em 12 mil queixas neste ano. Foi 1 milhão de acessos neste ano, ante 523 mil em 2013. O consumidor buscou mais ofertas, mas também reclamou mais quando se sentiu lesado", afirma Felipe Paniago, diretor do Reclame Aqui.

As queixas registradas pelo Procon São Paulo também cresceram 150%, segundo dados computados até as 16h40 de sexta-feira - passaram de 302 no ano passado para 753. Em 2013, o Procon não havia feito uma operação especial para acompanhar o evento.


Concentração - Sete em cada dez queixas apuradas pelo Procon se concentraram em três empresas: B2W (Americanas. com, Submarino e Shoptime), Nova Pontocom (pontofrio.com.br, casasbahia.com.br, e extra.com.br) e Saraiva. Os principais problemas relatados foram produtos ou serviços anunciado indisponível, sites intermitentes (falha na página) e mudança de preço na hora de finalizar a compra.

Em 36 horas, encerradas às 12h de sexta-feira, o comércio eletrônico faturou R$ 638 milhões, de acordo com a consultoria E-bit.  uma alta de 56% em relação ao mesmo período do evento no ano passado. Mantido esse ritmo de vendas, é provável que o festival de descontos chegue à cifra de R$ 1,2 bilhão.

Houve alta procura nos sites inclusive de madrugada, o que fez com que vários portais tivessem problemas de funcionamento durante a noite. "Quase todas as grandes lojas caíram", diz Pedro Guasti, diretor-geral da E-bit.

Segundo a consultoria, os consumidores postergaram as compras deste mês para comprar na Black Friday. Nas duas últimas semanas, houve queda nas vendas de eletrônicos e computadores. (FP)




Veículo: Diário do Comércio


Veja também

Laboratórios estão elaborando os orçamentos para 2015 'no escuro'

A indústria farmacêutica brasileira está elaborando o orçamento de 2015 praticamente no escur...

Veja mais
CNI: confiança do consumidor volta a cair em novembro

A confiança do consumidor brasileiro voltou a cair em novembro, principalmente devido ao pessimismo quanto &agrav...

Veja mais
Consumo das famílias teve maior queda desde 2008

A queda no consumo das famílias no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre imediatamen...

Veja mais
Novartis traz novo remédio ao Brasil em 2015

Depois de conseguir acelerar a avaliação de medicamento para insuficiência cardíaca na Europa...

Veja mais
Black Friday cresce em 2014 e vai até domingo

A Black Friday, data que marca o início das vendas de Natal nos Estados Unidos com grandes promoçõe...

Veja mais
Cestas de Natal variam até 206,9%

O consumidor que pretende comprar cestas de Natal nesta época do ano, seja para presentear funcionários, c...

Veja mais
Coca-Cola investe no mercado de leite

A Coca-Cola está investindo no setor de leite. A marca Fairlife chega ao mercado americano com a promessa de ter ...

Veja mais
Lojista de BH espera tíquete de até R$ 100 no Natal

Para 65,6% dos comerciantes, esse será o valor médio dos presentes; no ano passado, expectativa era at&eac...

Veja mais
Grandes lojas catarinenses se preparam para evitar fiasco na Black Friday

Novidades do dia promocional vão desde ofertas especiais até a aplicação de liquidaç&...

Veja mais