Varejistas agora vendem através de rede social

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A internet, e depois as redes sociais, modificou em todo o mundo a forma de fazer comércio. A E-bit, associada à Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, afirma que o número de pedidos feitos via internet, em 2013, chegou a 88,3 milhões, 32% maior se comparado ao ano anterior. Segundo a mesma pesquisa, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 28,8 bilhões em 2013, o que representa um crescimento nominal de 28% em relação a 2012. A expectativa para 2014, de acordo com a E-bit, é que o setor cresça, nominalmente, 20% em relação a 2013, faturando R$ 34,6 bilhões.

Depois do f-commerce, ou seja, aquele que é feito através do Facebook, começa a ganhar espaço as operações realizadas através do Instagram. Em Belo Horizonte, a grife de moda feminina Solli, instalada no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul, já utiliza a plataforma não apenas para divulgar seus produtos, mas também para fechar negócios.

De acordo com a proprietária da Solli, Olívia Borges da Costa, a ideia de utilizar o Instagram como canal de venda veio de uma necessidade de estar mais próxima das clientes e oferecer uma forma desburocratizada de fazer compras. A marca adotou uma plataforma na rede social para a comercialização de mercadorias intermediada pela Arco. O passo a passo é simples. A Solli posta uma imagem da peça a ser vendida informando o valor do produto, do frete, a quantidade disponível em estoque e tamanho, incluindo a hashtag do aplicativo. O usuário comenta "comprar" na imagem e já é direcionado para o Pay Pal, para que a venda seja concluída.

"Descobrimos essa ferramenta enquanto usuárias do Instagram. Através dela alcançamos um público que não era tão ligado à internet, mas que gosta da rede social.  um processo muito simples e seguro de compra", explica Olívia da Costa.

Segundo ela a resposta das clientes tem sido muito rápida. O custo da operação para a loja é cobrado apenas sobre a venda e o próprio sistema gerencia o estoque de peças oferecido. "A compra pelo Instagram é muito mais rápida para a cliente do que em um site porque não é preciso fazer busca, e para a empresa o acompanhamento é imediato.  impressionante como a reação à postagem é instantânea. Outra vantagem é que esse canal atrai também as consumidoras para a loja física. Já aconteceu de em meia hora depois da postagem a cliente estar na loja", relembra a empresária.

Para agradar às clientes da rede, as premissas básicas são as mesmas do mundo virtual: qualidade, cumprir prazos de entrega e tornar a relação mais fácil e direta. A expectativa é que até o fim do ano 10% das vendas da Solli sejam feitas pelo Instagram.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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