Mercado prevê maior corte da Selic

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Em meio à fraqueza da atividade, os economistas do mercado financeiro passaram a projetar corte de 1 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, no final deste mês.

 

É isso o que mostra a abertura dos dados do Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Hoje, a Selic está em 10,25% ao ano. Até a última semana, a projeção dos especialistas era de corte de cerca de 0,75 ponto percentual.

 

Conforme as projeções divulgadas neste último levantamento do BC, após o corte de 1 ponto neste mês, a Selic cairia a 0,50 ponto em setembro e 0,50 em outubro. Em dezembro, pelas expectativas, a taxa básica diminuiria mais 0,25 ponto percentual, atingindo 8,00% ao ano, o que representaria o fim do ciclo de ajustes.

 

Se confirmado, o corte de 1 ponto percentual significará a manutenção do atual ritmo adotado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. No encontro no fim de maio, o colegiado havia ponderado que, em função do cenário básico e do balanço do risco, uma "redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deveria se mostrar adequada". O mercado entendeu que a mensagem apontava para a redução do ritmo em julho, para corte de 0,75 ponto. O maior fato seria a crise política.

 

Desde então, porém, os dados divulgados mostraram uma recuperação ainda incipiente para a atividade econômica e, ao mesmo tempo, a inflação sob controle.A abertura dos dados também revela que as instituições financeiras seguiram projetando uma inflação de 4,25% em 2019. Este percentual é calculado desde o início de abril deste ano, sem alterações.

 

PIB

 

Na abertura de dados, os economistas alteraram, ainda, a projeção de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016, de 0,20% para 0 14%. Em junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB recuou 0,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2016. Já o BC informou o Índice de Atividade (IBC-Br) cedeu 0,51% em maio último.

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo


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