RS: Dia das Mães anima os lojistas gaúchos

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O Dia das Mães, que acontece no próximo domingo, já dá sinal que poderá dar um fôlego ao comércio em tempos de crise. Levantamento feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Poa) e Sindilojas na Capital e na Região Metropolitana, com 300 consumidores, revela que serão movimentados R$ 176 milhões neste ano. O valor representa um crescimento nominal de 8% em relação às vendas do Dia das Mães de 2016.

 

De acordo com o presidente da CDL Poa, Alcides Debus, o clima também de contribuir para aquecer a comercialização para a data. "Com a comemoração ocorrendo no segundo domingo do mês, as baixas temperaturas e a demanda reprimida de abril, em consequência dos feriados, as vendas devem alcançar o esperado pelos lojistas", destacou.

 

Já pesquisa realizada pela Fecomércio-RS, sobre a previsão de negócios para a data, anuncia um valor médio de presente de R$ 127,14, um recuo de 2% se comparado a 2016. A intenção de compras demonstra que há cautela, mas não chega a ser desanimadora para o setor. "Acho que a mostra é otimista no sentido de que, no ano passado, nos deparamos com uma diminuição de 9% nas vendas. Com os 2% verificados agora, podemos identificar uma queda bem menor, o que é muito positivo", garante o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

 

Como de costume, as lojas localizadas nos centros das cidades são as mais procuradas, com 53,0%, e os shopping centers, com 17,9%. Já, os itens preferidos são vestuário (37,2%), perfumes e cosméticos (14,3%), calçados (10,2%) e eletroeletrônicos e eletrodomésticos (6,5%). Na apuração da Fecomércio-RS foram ouvidas 385 pessoas nas cinco principais cidades de cada macrorregião do Estado.

 

Já uma pesquisa comportamental para o Dia das Mães, encomendada pela CDL Poa e Sindilojas Porto Alegre, produzida com o foco na geração Y, mães entre 26 e 36 anos, aponta que o tíquete médio será de R$ 170,00 (-15,2% na comparação com 2016, quando o valor estimado foi de R$ 192,00). Outra diferença, mas nem tão curiosa, é a preferência de compras desse grupo para eletrodoméstico/eletrônico.

 

Data pode ser mais lucrativa que o Natal para algumas lojas

Para Emilio Strassburger, sócio-gerente da Bonneterie, as previsões para o Dia das Mães são otimistas. "A expectativa é a melhor possível, porque, apesar de o Estado se encontrar em uma crise terrível, tivemos uma supersafra, e o frio já está aparecendo", destaca. A data, aliás, é considerada mais lucrativa que o Natal, de acordo com o executivo. A Bonneterie se preparou com produtos especiais e vitrines bem elaboradas. "A empresa planeja as vendas com bastante antecedência, considerando que há uma identificação importante entre o produto e o perfil das mães", reitera Strassburger.

 

Outras lojas já puderam sentir que o movimento para o Dia das Mães atingirá metas. Uma delas é a Rabucsh, que registrou movimento extra no último domingo de abril e espera que tenha sido apenas o começo. "Iniciamos a campanha em abril, e preparamos o estoque com casacos de lã, jaquetas e malhas em tricô, apostando no frio", diz a supervisora comercial da Rabusch, Caroline De Mari. Além das lojas próprias e franquias, foram intensificadas as vendas nos estabelecimentos com multimarcas e através do e-commerce.

 

 


Fonte: Jornal do Comércio - Porto Alegre

 


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