Confiança do consumidor mostra alta de 1,8 ponto em Campinas

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Campinas - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Campinas apresentou uma leve alta de 1,8 ponto entre novembro e dezembro, passando de 104,2 para 106 pontos.

 

Os dados foram divulgados ontem pelo SindiVarejista e pela FecomercioSP. A metodologia leva em conta um indicador que varia de 0 a 200 pontos. Números abaixo de 100 indicam pessimismo; acima, otimismo. O ICC é composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que revela a disposição de consumo neste momento, e pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), que aponta a perspectiva futura de compras. Um dado que chama a atenção é que as mulheres estão mais otimistas. O IEC respondido pelas mulheres somou 152 pontos, enquanto o dos homens ficou em 108. Já o ICC feminino ficou em 123 pontos, na faixa de otimismo, ao mesmo tempo que o masculino não passou dos 90 pontos.

 

Para o assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina, esse posicionamento feminino se deve ao fato de que as mulheres teriam sido menos afetadas em demissões. "As mulheres tendem a ser mais otimistas, mais positivas. Isso é cultural e muito perceptivo. E também tem o fato de que as demissões afetaram muito mais a massa trabalhadora masculina por terem atingido principalmente a indústria e a construção, que são áreas que empregam mais trabalhadores masculinos. Tudo isso influencia", explica. Pina disse ainda que, nesta época do ano, o crescimento do ICC deveria ser maior, mas a crise ainda está muito intensa e influencia diretamente as respostas. "No caso do pequeno crescimento das condições atuais, isso se deve à entrada do 13º salário, que sempre anima o consumidor", diz.


Ao avaliar o atual momento, apesar da alta de 5,2 pontos em relação ao período de outubro a novembro, o ICEA continua pessimista e apontou 71,4 pontos. Já o IEC caiu 0,4 ponto, para 129,1, ou seja, as projeções para o futuro estão no campo positivo e estáveis em relação aos dois meses anteriores. "Significa que as pessoas acreditam que terão melhores condições de compra no próximo ano, mas ainda sentem certa insegurança com o momento atual", diz o economista.

 



Milton Paes



Fonte: DCI - São Paulo

 

 

 


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