IGP-M tem queda em novembro

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Por outro lado, índice acumula alta de 6,6% nos primeiros 11 meses do ano

 


São Paulo - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,03% em novembro ante alta de 0,16% em outubro, divulgou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M de novembro ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, entre queda de 0,05% e alta de 0,21%, abaixo da mediana de 0,06%.

 

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,15% em outubro para deflação de 0,16% em novembro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de 0,17% para 0,26%. O INCC-M manteve a mesma taxa verificada em outubro, 0,17%. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses até novembro é de 7,12%. No ano de 2016, o indicador acumula alta de 6,60%. O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA), em 12 meses até novembro, o IPA acumula aumento de 7,32%. Em 2016, esse indicador acumula alta de 6,90%.

 

De acordo com a FGV, os preços dos produtos agropecuários no atacado caíram 1,50% em novembro após registrarem queda de 0,79% em outubro. Já os preços de produtos industriais desaceleraram para 0,38% ante elevação de 0,53% na leitura do mês anterior. Os preços dos bens intermediários caíram 0,43% em novembro ante alta de 0,04% em outubro. Já a variação dos bens finais foi negativa em 0,82% após avanço de 0,07% na mesma base de comparação. Os preços das matérias-primas brutas subiram 0,90% ante avanço de 0,36% também no mesmo intervalo de tempo.

 

O índice relativo aos bens finais variou -0,82%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,07%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,58% para -0,08%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de bens finais registrou variação de 0,17%. Em outubro, a taxa foi de 0,86%.

 

Consumidor - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,26%, em novembro, ante 0,17%, em outubro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,24% para 0,32%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item show musical, cuja taxa passou de -5,02% para 1,56%.


Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,38% para 0,26%), Vestuário (0,22% para 0,14%) e Comunicação (0,51% para 0,40%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: gás de bujão (3,89% para 0,19%), calçados (1,04% para 0,01%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,68% para -0,16%), respectivamente.

 

Construção - O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, a mesma taxa do mês anterior, de 0,17%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,05%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,03%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,36%. No mês anterior, este grupo variou 0,30%. (AE)

 

 

 

Fonte: Diário do Comércio de Minas


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