Inflação de 2017 pode ter meta reduzida

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                                             Banda de tolerância menor é alternativa


Uma ala do governo Dilma discute mudar a meta de inflação para 2017 dentro da estratégia de aumentar a credibilidade da política econômica. O objetivo da mudança é garantir a convergência do IPCA (índice de inflação oficial) para o centro da meta e nele ficar até o final do segundo mandato da presidente.

Segundo a Folha apurou, uma proposta em discussão é manter a meta para 2017 nos atuais 4,5% em vigência neste ano, mas reduzir a banda de tolerância de 2 pontos percentuais (para cima e para baixo) para 1,5 ponto.

Com isso, o governo sinalizaria que não vai tolerar uma inflação muito acima do centro da meta, ao contrário do que ocorreu no primeiro mandato da petista. A inflação de 2014 foi de 6,41%. A decisão final é de Dilma e terá de ser formalizada até esta quinta-feira (25), quando o CMN (Conselho Monetário Nacional) reúne-se para ratificar a meta de 2016, de 4,5%, e fixar a que irá valer em 2017.

O debate sobre o tema é delicado e enfrenta resistência no governo, principalmente da ala política, que ensaia críticas ao que considera um aperto monetário exagerado --os juros estão em 13,75%. Declarações do ministro Joaquim Levy (Fazenda) nesta terça (23) foram interpretadas por alguns economistas como sinal de algum ajuste.

"O que se deve notar é que, pela primeira vez em muitos anos, a [expectativa de] inflação para 2017 até 2019 esta começando a voltar para 4,5%", afirmou o ministro.



Veículo: Jornal Folha de S.Paulo


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