Rio 2016 deve gastar R$ 150 mi em produtos e serviços

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Instituição que organiza a Olimpíada destinou 5% de orçamento de R$ 3 bilhões para negociações com micro e pequenas empresas

 

 

A Rio 2016, instituição organizadora da Olimpíada, tem orçamento de R$ 3 bilhões para comprar produtos e serviços. Desse montante, cerca de 5% (R$ 150 milhões) serão destinados às micro e pequenas empresas.
A demanda é de 30 milhões de produtos e serviços oferecidos por essas companhias. Os empresários interessados em atender à Rio 2016 podem se cadastrar gratuitamente no Sebrae, responsável por selecionar e capacitar essas empresas. As escolhidas terão de atender indicadores de gestão e sustentabilidade, como certidões em dia e baixa emissão de poluentes.


Das 1.270 empresas já cadastradas, 870 são fluminenses. Diretor da On The Road Transporte e Turismo, Fernando Cochrane, 50, começa o processo de treinamento nesta semana. A empresa já conta com grandes clientes como Firjan (Federação das Indústrias do Rio) e Orquestra Sinfônica Brasileira.


"Nesse ano transportamos as bandas do Rock in Rio. Para a Rio 2016, vamos transportar atletas e delegações", disse Cochrane. A companhia fatura R$ 3 milhões por ano.
Ele diz que não há um período de preparação específico para o treinamento para a Olimpíada. "Vai depender da complexidade do serviço."


Gerente da Cash Computadores, Ivan Fanzeres, 50, vai fornecer à Rio 2016 equipamentos de informática como computadores e projetores. "Também atenderemos no segmento de comunicação visual, com banners e adesivos", disse.


A companhia está há 30 anos no mercado, tem 22 empregados e fatura R$ 1.100 milhão por ano. Eles atuaram nos Jogos Panamericanos do Rio, em 2007.


Com apenas dois anos de atividade, a RKP Serviços de Metrologia, que controla a fabricação de produtos, também foi selecionada pelo Sebrae no Pódio. "Vamos atender a Rio 2016 indiretamente", disse o empresário Felipe Kovags, explicando que prestará serviço a outros fornecedores.


"Se alguma empresa fabricar cadeiras para o evento, por exemplo, nós é que vamos calibrar os equipamentos [como injetoras de plásticos e modeladoras]", conta. A empresa fatura R$ 500 mil por ano.


Osni Alves do Rio

 

 

Fonte: Folha de São Paulo (10.03.2014)

 


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