SP - Banco lança linha de financiamento para Setor de Panificação

Leia em 1min 50s

O Governador Geraldo Alckmin e o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT), Rodrigo Garcia, anunciaram ontem, por meio da Desenvolve SP, uma linha de financiamento com juro zero para auxiliar a indústria de panificação e confeitaria do Estado. Os empresários do setor poderão financiar máquinas e equipamentos novos para se adequarem à Norma Reguladora 12 (NR12), que determina a substituição de itens antigos. O prazo para pagamento é de até 72 meses, incluindo 24 meses de carência. O evento contou com a participação do secretário da Fazenda, Andrea Calabi, e do presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo. 

 

De acordo com o Rodrigo Garcia, estamos vivendo no estado uma verdadeira política de desenvolvimento. "O governador atende hoje uma reivindicação dos profissionais do setor. São Paulo faz uma política de proteção fiscal. Temos que comemorar as duas iniciativas anunciadas, pois geram trabalho, competitividade e inovação", disse.


A Linha de Financiamento à Indústria de Panificação e Confeitaria atenderá os empresários paulistas do setor que precisam se enquadrar na NR12, publicada em dezembro de 2012 pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A norma obriga todos os panificadores a trocarem ou adequarem seus equipamentos e máquinas, visando a segurança do trabalhador e a redução de acidentes do trabalho. Caso a norma não seja cumprida, poderão ser acarretadas multas, interdições, suspensão de atividades e até processo de ação civil pública.


Como forma de incentivar o setor, o governo do estado subsidiará os juros dos financiamentos, assim, os empresários que mantiverem suas prestações em dia terão juros zero. Poderão ser financiados até o limite de 90% da nova máquina, limitado a R$ 150 mil por empresa, equipamentos que constam na NR12, como amassadeiras, batedeiras, cilindros, modeladores e laminadores e também a aquisição de um forno. O prazo para pagamento é de até 72 meses, incluindo 24 meses de carência.


Para facilitar o acesso à linha, os empresários contarão com a contratação dos fundos garantidores FGI, do BNDES, ou o FAMPE, do Sebrae, que permitirão a complementação das garantias exigidas pela operação de crédito.

 

 

Fonte: DCI (22.11.2013)

 


Veja também

Quem reduzir consumo de energia terá bônus na conta, diz secretário

Bônus será para quem economizar 10% de energia com relação a 2020   O Brasil passa pel...

Veja mais
Confaz prorroga até 31 de dezembro a isenção de ICMS sobre transporte no enfrentamento à pandemia

Convênios prorrogados também amparam empresas, autorizando que os estados não exijam o imposto por d...

Veja mais
Mapa estabelece critérios de destinação do leite fora dos padrões

PORTARIA Nº 392, DE 9 DE SETEMBRO DE 2021   Estabelece os critérios de destinação do le...

Veja mais
Empresa não deve indenizar por oferecer descontos apenas a novos clientes

Não há vedação legal para que fornecedores de serviços ofereçam descontos apen...

Veja mais
Justiça do Trabalho é incompetente para execução das contribuições sociais destinadas a terceiros

A 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), ao julgar um agravo de petiç&...

Veja mais
Corte Especial reafirma possibilidade de uso do agravo de instrumento contra decisão sobre competência

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu embargos de divergência e reafirmou o entend...

Veja mais
Partidos questionam MP sobre remoção de conteúdo das redes sociais

Seis legendas buscam no STF a suspensão dos efeitos da norma assinada pelo chefe do Executivo federal.   O...

Veja mais
Consumo das famílias cresce 4,84% em julho, diz ABRAS

Cebola, batata e arroz foram os produtos com maiores quedas no período   O consumo das famílias bra...

Veja mais
Lei que prorroga tributos municipais na epidemia é constitucional, diz TJ-SP

Inexiste reserva de iniciativa de projetos de lei versando sobre matéria tributária, a teor do dispos...

Veja mais