Os funcionários dos Correios estão em greve no País a partir dessa terça-feira (10) por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após assembleias dos trabalhadores nas subsedes. Eles buscam reajuste salarial pela inflação, de 3,43%, e a manutenção de benefícios, como ter os pais como dependentes no plano de saúde e coparticipação de 30%, continuidade de percentual de férias em 70% e vales alimentação e refeição.
A categoria é contra a privatização dos Correios, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, a iniciativa melhoraria e baratearia os serviços prestados.
Em Porto Alegre, os funcionários marcaram uma concentração da categoria em frente aos locais de trabalho (CDDs, Agências, Complexo da Sertório, Prédio Sede e demais unidades) e na sede dos Correios, no Centro Histórico da Capital. Na noite dessa terça-feira, já haviam decretado os sindicatos de Amazonas, Amapá, Bahia, Bauru, Ceará, Brasília, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, São Paulo, Santa Maria, Sergipe e Vale do Paraíba.
No último dia 4 de setembro, os Correios rejeitaram uma mediação feita pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) com funcionários. Pela primeira vez uma empresa fechou as portas, de forma unilateral, em negociação dirigida pela corte, que é responsável por arbitrar impasses envolvendo categorias de empresas com abrangência nacional.
Com informações da Folhapress
Fonte: Jornal do Comércio RS – 11/09/2019.