Destinada a um público preocupado com a introdução dos hidrocarbonetos no setor de refrigeração e ar condicionado no Brasil, o livro "Orientações para uso seguro de fluidos frigoríficos hidrocarbonetos", publicado originalmente na Alemanha, agora está disponível em português em duas versões, impressa e digital.
A publicação, realizada pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, permite que fabricantes e instaladores de equipamentos HCFC e HFC avaliem e, posteriormente, implantem as diferentes opções de hidrocarbonetos de forma adequada e confiável, atendendo a todos os níveis de utilização: projeto, fabricação, instalação, manutenção e reparo do equipamento, assim como o descarte ao final do seu tempo de vida.
"Algumas alternativas ao HCFC-22 que apresentam baixo GWP são inflamáveis, porém com diferentes níveis de inflamabilidade e, portanto, exigem precauções apropriadas. Dentre essas opções, as escolhas menos problemáticas são os fluidos frigoríficos naturais hidrocarbonetos (HC). Estes apresentam potenciais de aquecimento global desprezíveis e caso venham a pegar fogo não produzirão gases nocivos", afirma o especialista alemão Volkmar Hasse, da GIZ Proklima, um dos editores da publicação original.
Indicado para engenheiros, técnicos e instrutores, a publicação tem como foco uma refrigeração e climatização mais sustentável no Brasil. Além disso, deve contribuir para que formuladores de políticas no País incentivem a adoção nacional da tecnologia de hidrocarbonetos, com ênfase na segurança e na tecnologia de ponta.
A nova publicação é uma tradução da edição de 2010 publicada pela GIZ Proklima* no idioma inglês com atualizações, e faz parte das iniciativas realizadas no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Gerência de Proteção da Camada de Ozônio vinculada à Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. Clique aqui para ver a publicação.
*O programa PROKLIMA da GIZ vem oferecendo apoio técnico e financeiro aos países em desenvolvimento desde 1996, para implementar as cláusulas do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.
Assessoria de Comunicação da GIZ