Especialista americano fala sobre tendências para o autosserviço na Convenção ABRAS

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Palestra debate os novos desafios trazidos pelo novo perfil de consumidores



* Por Wagner Hilário, de Atibaia (SP)

 


O especialista em varejo Phill Lempert foi categórico no início da sua palestra realizada ontem (16/9) na Convenção Abras 2015: a tarefa do setor supermercadista, daqui por diante, é se antecipar às tendências de consumo para que oportunidades não sejam perdidas. "Hoje vemos um grande movimento no setor, formado pela busca por novas experiências e por produtos que atendem necessidades específicas. Somam-se a isso o fortalecimento de lojas menores, a influência das tecnologias e das redes sociais e a existência de profissionais especializados nas lojas para atender os clientes. Tudo isso não existia anos atrás", observou o palestrante.

 

Lempert também destacou que todas essas mudanças se acentuarão nos próximos 10 anos e que a relação das pessoas com os alimentos ficará mais próxima. "Além de procurar alimentos mais frescos, os consumidores prepararão mais alimentos em casa. As novas gerações buscam aventura, novidades, satisfação e diferenciação", avalia. Para o especialista, em 2025 tudo será mais fresco, mais móvel e mais rápido. "A preocupação com o bem-estar aumentará e o varejo precisa suprir essa necessidade."

 

Dentro dessa questão alimentar, Lempert falou de um novo conceito que vem surgindo, batizado de "mercadorante", princípio que une o ambiente das lojas com o de restaurantes. "Essa é uma tendência crescente no mundo. A Whole Foods, por exemplo, montou um bar em uma das suas lojas para as pessoas assistirem jogos. Deu muito certo e a ideia é espalhar esse conceito."

 

Segundo o palestrante, o grande desafio dos varejistas é fazer das lojas um ambiente melhor. "O cliente deve se sentir bem nas lojas. Ele deve ter prazer no processo de compra. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que 53% dos consumidores não gostam de comprar nos supermercados e 14% declararam que odeiam. Neste cenário, o principal vilão eram as filas. É preciso identificar esses gargalos para corrigi-los", finalizou Lempert.

 

 

 

*Wagner Hilário é repórter da Revista SuperHiper, publicação da ABRAS


 


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