O cenário de desaceleração da economia neste ano deve influenciar negativamente na taxa de sobrevivência das empresas brasileiras. Contudo, com a vigência do novo Supersimples, a partir de janeiro próximo, a situação poderá melhorar em 2015.
O IBGE divulgou ontem que a taxa de sobrevivência das empresas residentes no Brasil em 2012 foi de 81,3%, ligeiramente acima do verificado em 2011 (80,8%) e a maior desde 2008 (78,2%).
"Contudo, este não deve ser o resultado no final deste ano. Com o atual cenário de recessão, e com as previsões de que a economia deve crescer abaixo de 1%, a taxa será menos favorável", entende Gabriel Quintanilha, advogado e professor do Ibmec-RJ e da Fundação Getulio Vargas (FGV/RJ). E a Serasa Experian constatou em estudo que mais de 50% das empresas analisadas [7 milhões] estão com dívidas em atraso e com nome incluído na lista de inadimplentes, o que leva a crer que muitas podem até não prosseguir com suas atividades.
Fonte: DCI (25.09.2014)