Secretário Márcio Holland prevê novo ciclo de crescimento para o País

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Avaliação feita durante Balanço do PAC 2 leva em conta ritmo de investimentos

 

O Brasil deve experimentar novo ciclo de crescimento sustentável nos próximos anos graças à agenda de investimentos em infraestrutura, previu o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, durante o 10º Balanço do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), em que representou o Ministro Guido Mantega. O secretário destacou como indicador positivo a evolução do volume de investimentos ,que cresce a média de 5,7% ao ano desde 2003, enquanto a média de consumo variou 4,1%. Esse comportamento se acelerou a partir do PAC, segundo ele.


"Os recursos investidos em infraestrutura têm efeito multiplicador, além de influenciarem a redução de custos de produção e de transportes", observou. Holland chamou a atenção para a importância que passaram a ter as concessões ao setor privado na área de infraestrutura, com menor custo para o setor público, a contribuição de expertise e o desenvolvimento de mercados de crédito de longo prazo. Os investimentos previstos no setor deste ano até 2017 somam R$ 385,8 bilhões, especialmente em energia, logística e telecomunicações.


O secretário destacou que o Brasil continua entre os principais destinos para o investimento estrangeiro, com ingresso anual de aproximadamente US$ 65 bilhões. "As condições internas estão dadas com ambiente de estabilidade macroeconômica, política e jurídica", assinalou. Um aspecto ressaltado por Holland como indicador da solidez macroeconômica, além do controle da inflação, é a redução substancial da dívida líquida do setor público, que representava 60,4% do PIB em 2002 e agora é de 33,6%.


O PAC 2 teve execução de R$ 871,4 bilhões até 30 de abril, equivalente a 84,6% do orçamento previsto para o período 2011-2014. As ações concluídas atingiram R$ 675,8 bilhões em obras, 95,5% do total previsto até o fim deste ano. O resultado é 15,9% superior ao do último balanço, que registrou R$ 583 bilhões em obras concluídas.

 

 

Fonte: Ministério da Fazenda (27.06.2014)

 


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