Desoneração da folha de pagamentos será permanente

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Ministro Guido Mantega anuncia que governo irá manter medida que beneficiou 56 segmentos



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira (27/5) a decisão da presidenta Dilma Rousseff de tornar permanente a desoneração da folha de pagamento, medida que iria vigorar somente até o final do ano. A decisão foi divulgada após uma reunião com representantes de várias áreas do setor produtivo que já se beneficiavam da desoneração. Durante o encontro, empresários avaliaram a decisão como "altamente positiva".


De acordo com o ministro, novos setores deverão ser incorporados nos próximos anos e poderão se beneficiar da desoneração da folha de pagamentos. O governo irá agora estudar a melhor forma de encaminhar a proposta para o Congresso Nacional (via emenda constitucional ou por medida provisória).


Em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro ressaltou que a desoneração da folha de pagamentos foi feita com o objetivo de aumentar a produtividade das empresas brasileiras durante a crise financeira internacional e, com isso, garantir a manutenção do nível de emprego no país. "Essa é uma das razões pelas quais o Brasil continuou com baixo desemprego", afirmou Mantega.


Avaliação Positiva


O vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre, afirmou que as empresas brasileiras conseguiram ganhar concorrências internacionais após o início da desoneração da folha de pagamentos. "As empresas conseguiram se expandir apesar das dificuldades", disse ele, ao se referir ao período de crise internacional. "Estamos extremamente satisfeitos", acrescentou.


Durante a entrevista concedida a jornalistas, Tigre divulgou uma pesquisa, elaborada em janeiro deste ano, que mostrou a avaliação dos empresários em relação à desoneração da folha de pagamentos. Os dados mostram que 96% dos empresários consideram a medida altamente positiva. Para 91%, a redução de tributos melhora o fluxo de caixa das empresas e 70% disseram que a desoneração aumentou a competitividade dos produtos no mercado externo. "Somado a isso, 63% responderam que a medida permitiu aumentar o nível de emprego", concluiu Tigre.

 



Fonte: Ministério da Fazenda (27.06.2014)


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