64,5% dos brasileiros utilizam a internet para fazer compras

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Sem dúvida a internet tem sido uma grande companhia para a maioria dos brasileiros, durante esta pandemia, e por tabela, os acesso aos e-commerces também se tornaram uma rotina para 64,5% das pessoas entrevistadas para a pesquisa da divisão de Mídia da Nielsen Brasil, em parceria com a Toluna, empresa com foco em hábitos e tendências do consumo digital.

Durante o mês de junho, os 1.260 participantes da pesquisa disseram ter visualizado mais publicidade de alimentos (66,5%), bebidas (58,5%) e limpeza (52,5%). Mas, na hora de desembolsar no comércio eletrônico, a procura maior foi pelos alimentos (46,2%), roupas (33,2%) e papelaria (46,2%). Além disso, 50,4% deles também passaram a utilizar mais os serviços de delivery.

Com o foco nos hábitos e tendências do consumo digital, o levantamento revelou que 97,56% dos usuários acessaram a internet todos os dias do mês de junho. Deste montante, a maioria utilizou a rede para acessar mais entretenimento do que o trabalho, seguindo preferências como: 93,2% procuraram assistir filmes, vídeos e programas de TV; 86,97% declararam ouvir música; 77,47% usaram a rede para pesquisas, consultas e e-mail; 77,24% para interagir nas redes sociais e 64,85% para jogar online.

Em contrapartida, 40,84% acessaram a web para trabalhar; 68,06% para ler notícias e 52,87% para administrar a vida bancária.

"Conteúdo de áudio e vídeo sob demanda, aliado às redes sociais, viraram um escape neste momento em que as pessoas passam mais tempo dentro do que fora do domicílio", explica a líder de Mídia da Nielsen, Sabrina Balhes.

Por conta disso, ela acrescenta também que a TV e as redes sociais apresentaram a maior evolução de uso na comparação com o ano passado: 74,8% das pessoas entrevistadas apontaram que estão usando mais a internet para ver vídeos, filmes e programa de TV este ano, contra o mesmo período de 2019. No caso das redes sociais, 66,8% disseram estar mais conectados nas mídias.

Trabalho em home office

Neste novo formato de trabalho sem dúvida a internet passou a ser a principal ferramenta (com 40,8% das pessoas declarando ter feito suas tarefas online). Na comparação com o mesmo período analisado em 2019, 33,6% dos respondentes disseram ter aumentado o tempo destinado para essa atividade. Os dados revelam que 15,1% dos entrevistados declararam dedicar mais de 15 horas semanais ao trabalho online, 13,3% de 10 a 15 horas e 16,2% de 7 a 10 horas.

Os smartphones também foram incluídos no levantamento, ao ponto de: 44,9% afirmarem navegar mais de 15 horas semanais na internet, usando o aparelho, seguido de laptop/notebook (13,7%), desktop (11,7%), smart TV/TV ( 11,2%) e tablets (2,9%).

Em função desses dados, Renata Bendit, líder do time de Satisfação do Cliente na América Latina da Toluna, acredita que“o home office tende a ser uma nova forma de rotina para os brasileiros, principalmente para as grandes cidades. Muitos empresários perceberam que durante a pandemia houve uma produção melhor ou pelo menos igual àquela que havia no escritório, e ainda existe uma grande chance de economizar com contas do escritório, como luz, aluguel, até com vale transporte entre outros”, conclui.

Hábitos de acesso

Na análise por faixa etária, as atividades mais acessadas pelas pessoas com idade entre 46 e 55 anos foram: jogos de azar, apps de mensagem ou bate papo e shows gravados. Esta faixa também é a que mais lê jornal/revista online (47%).

Já a leitura de veículos de comunicação impresso é liderada pela faixa etária superior a 56 anos, seguidas das pessoas com idade entre 36 e 45 anos.


Fonte: Super Varejo  


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