Varejo cresce em todas as regiões de São Paulo em 2019, segundo Fecomercio

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A consolidação da última edição da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta um crescimento acumulado de 5,7% no varejo ampliado do Estado entre janeiro e setembro.

As estimativas da entidade demonstram melhorias em todos os segmentos varejista e projeta que o setor em São Paulo deve fechar o ano com alta de 6% em relação ao ano passado - com faturamento total de R$ 741,4 bilhões.

O setor de bens duráveis mostra a maior projeção de vendas, segundo a entidade. Um crescimento previsto de 8% em relação ao último ano, seguido pelos bens de consumo semi e não duráveis que devem crescer em um patamar de 5%.

Na análise por área, as lojas de móveis e decoração indicam um maior crescimento do faturamento do trimestre na comparação ano a ano (15%). Em arrecadação, a categorias de supermercados fecha o trimestre com a maior projeção R$ 244,7 bilhões.

Segundo a FecomercioSP, se as vendas reais no quarto trimestre seguirem essa projeção, 2019 registrará o maior crescimento de vendas dos últimos oito anos no varejo paulista.

Desempenho regional

A estimativa dos resultados regionais para 2019, levando em consideração o quarto trimestre, indica Osasco com a região que mais deve crescer em vendas (9%), seguida pelas regiões do Litoral, Campinas, São José do Rio Preto com resultados estimados em 7% acima dos apurados em 2018.

Serviços

Conforme a pesquisa, até setembro, o setor de serviços apresentou um crescimento acumulado de 17%. Seguindo as projeções para o último trimestre do ano, a FecomercioSP estima que na cidade de São Paulo o segmento deve encerrar 2019 com alta de 16% em relação ao ano passado - com receita de R$ 409,9 bilhões.

A entidade ainda firma que com os resultados apurados até setembro e pelas projeções do quarto trimestre, as atividades que devem se destacar em 2019 são: serviços bancários, financeiros e securitários (56%), mercadologia e comunicação (15%), saúde (12%) e educação (11%). A categoria de serviços de representação é a única que deve ter queda (-13%).


Fonte: Newtrade


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