Marfrig estabelece limite para alavancagem em acordo de acionistas

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São Paulo - A Marfrig anunciou a aprovação de um aditivo ao acordo de acionistas que estabelece uma política financeira para redução do nível de alavancagem da companhia, que pode levar a restrições à remuneração de acionistas e à aquisição de participações acionárias em caso de descumprimento.

 

O terceiro aditivo do acordo de acionistas, assinado pela MMS Participações e o BNDES Participações, limita o nível de alavancagem medido pela dívida líquida/Ebitda consolidado ajustado a 2,5 vezes em 31 de dezembro de 2018 e a 3,5 vezes nos trimestres subsequentes, de acordo com fato relevante divulgado na noite de segunda-feira. A MMS Participações detém 34,51 por cento do capital da Marfrig, enquanto o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social detém participação de 33,74 por cento, de acordo com informações no site da empresa.

 

Em caso de descumprimento das métricas de alavancagem, a processadora de alimentos não poderá distribuir proventos em valor superior ao dividendo mínimo obrigatório ou adquirir participações societárias que superem o montante de 10 por cento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado ajustado para os 12 meses anteriores, entre outras restrições.

 

“A companhia renova, portanto, e de forma peremptória o seu compromisso com a disciplina financeira”, disse a empresa. O descumprimento das métricas de alavancagem também podem impedir a empresa de realizar operações com quaisquer partes relacionadas que superem o montante de 100 milhões de reais por período de 12 meses, ressalvadas operações entre a companhia e suas subsidiárias e sociedades controladas.

 

A Marfrig fechou o segundo trimestre com um nível de alavancagem de 4,2 vezes. Mas com a venda da norte-americana Keystone Foods por 2,4 bilhões de dólares, anunciada neste mês de agosto, a empresa acredita que a relação dívida líquida/Ebitda consolidado ajustado caia para 2,2 a 2,5 vezes.

 

Fonte: Reuters


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