Rastreabilidade: o futuro do agronegócio

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Rastreabilidade significa o futuro do agronegócio e isso está conectado diretamente com segurança alimentar. Todos os anos, 76 milhões de americanos são contaminados por alimentos, ou seja, um nível de 26 mil pessoas por 100 mil habitantes. Já na França, muitíssimo menos, 1200 pessoas por 100 mil habitantes. E o que isso quer dizer? Engajamento com segurança alimentar. O alimento brasileiro é seguro? O alimento brasileiro e saudável?


Além de abastecer o mercado interno, somos também exportadores e dificilmente estaríamos exportando para os mais exigentes mercados do mundo se o alimento brasileiro não fosse seguro. Mas em qual dimensão somos seguros? Os dados dos Estados Unidos impressionam e geram um custo social naquele País de cerca de US$ 35 bilhões por ano de custo social.


A adoção da rastreabilidade dos alimentos, desde suas sementes até o consumidor final, significa não só proteger consumidores, mas também educar e preparar produtores rurais para o futuro, cada vez de maior exigência e precisão nos detalhes. E, não apenas produtores rurais, mas todos os agentes envolvidos numa cadeia produtiva. É como se a agroindústria representasse uma montadora, e a fazenda, o campo, a granja significassem uma agromontadora de sustentabilidade intensiva, reunindo ciência, tecnologia e conhecimentos integrados como num grande lego auxiliado pelas tecnologias da informação.


A rastreabilidade veio para ficar e expandir. Programas como o Rama, de rastreabilidade e monitoramento de alimentos da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), e de diversos selos e certificações, compõem agora o cenário do que também passará a ser chamado de comércio justo e de capitalismo  consciente.


Ciência e tecnologia agora são o novo pão nosso de cada dia: comemos e bebemos conhecimentos científico e isso vale para o agro clássico ou para orgânicos, biodinâmicos. Tudo será rastreado e, da mesma forma, ciência e tecnologia representam o conhecimento que faz a produtora e o produtor rural evoluírem todo santo dia. Coisa de boa fé, coisa de tecnologia, coisa de ética nos negócios e na vida!

 

Por: José Luiz Tejon Megido - Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan.



Fonte: Diário do Comércio de Minas

 

 

 


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