Inmetro também quer garantir a valorização da marca brasileira
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) também está estudando a aplicação de etiquetagem de produtos com medições necessárias para que o consumidor entenda exatamente o que está comprando e não leve “gato por lebre”. Um exemplo, segundo o presidente do instituto, João Jornada, é o caso de canetas esferográficas. Depois de um teste, constatou-se que canetas de marcas semelhantes não concorriam com igualdade de condições. Enquanto a marca que custava R$ 0,40 escrevia 300 metros, a de R$ 0,50 escrevia mais de dois mil metros. Esta é um das estratégias para apertar o combate à propaganda enganosa, que deverá se estender pelo setor de serviços e pela internet. Outra preocupação do Inmetro é com a valorização do made in Brazil. A marca brasileira será atestada por um selo que exibirá o percentual de conteúdo nacional.
— Temos que municiar o consumidor com informações, porque ele faz o julgamento final da hora da compra — disse.
Lorenzo de Boni Petrocchi contratou há um ano um plano de banda larga, por R$ 39,90 por mês, com a promessa de uma velocidade de 15 mega por segundo. Em menos de um mês, o modem queimou duas vezes. E, após muitas idas e vindas, foi informado de que, no local onde mora, a velocidade máxima é de dez mega.
— Foi propaganda enganosa. Reclamei e, no fim, eles reduziram o valor do pacote, mas foram três meses de transtorno.
Veículo: O Globo - RJ