Confira onde vale mais a pena comprar: feira, Direto do Campo ou supermercado

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                                 Qualidade dos produtos encontrados em cada local e horários também fazem a diferença além do preço.



Frutas e verduras fresquinhas, com qualidade e preço baixo. Quem não quer? Perto de casa, é melhor ainda. É o que muita gente está argumentando com a saída anunciada do Direto do Campo, na Agronômica, por uma pendenga judicial que se arrastava havia anos entre prefeitura, comerciantes e associação de moradores.

Quem está acostumado ao ponto, instalado ali há cerca de duas décadas, também tem a perder principalmente com a facilidade. Muita gente que comprava no Direto do Campo do Centro, fechado por decisão judicial, agora vai até o da Agronômica, uma escolha que costuma ser boa por causa dos preços, mas ainda assim tem algumas vantagens e desvantagens.

Se o Direto do Campo sair, as alternativas são os supermercados e, claro, as feiras de bairro — algumas vezes com preços até melhores.

A Hora fez uma pesquisa em uma feirinha e em um supermercado nos arredores da Agronômica para mostrar a diferença. O levantamento foi feito na sexta-feira, 14 de agosto, no supermercado Angeloni da Beira-mar, distante menos de 2km, e na feira montada duas vezes por semana na Praça Celso Ramos, também na Beira-mar.

Algumas conclusões são surpreendentes: na feira da Praça, por exemplo, a dúzia de ovos custa mais do que no supermercado, onde a banana também está mais barata. Mas há diferenças gritantes que fazem o consumidor preferir o Direto do Campo e as feiras: a maçã chega a ser 400% mais cara no supermercado (apesar de ser a mesma espécie, é de uma categoria diferente).

Na média, o Direto do Campo tem preços semelhantes aos das feiras.

Preço x comodidade

Não é só uma questão financeira. A variedade e qualidade dos produtos encontrados em cada local fazem a diferença. O Direto do Campo tem bem mais opções que as feiras de bairro. Em compensação, no supermercado há muitos outros produtos além de frios, frutas e verduras e ficam abertos até depois das 19h, horário em que fecha o Direto do Campo.

Já as feiras funcionam só até o meio-dia e, geralmente, acontecem uma vez na semana em cada bairro. Para comprar os melhores produtos, é preciso chegar cedo. Isso não é problema para a dona de casa Marta Nunes, que deixa para fazer as compras de casa toda sexta-feira, na feirinha que fica na Praça Celso Ramos, no Centro.

Quem vai ao Direto do Campo e ao supermercado, porém, tem reposição frequente e com horários estendidos, o que não deixa de ser uma comodidade.



 

Veículo: Jornal Diário Catarinense - SC


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