Em Belém - É o que aponta pesquisa divulgada pelo Dieese sobre grupo de alimentos
Os consumidores ainda amargam os aumentos sucessivos na cesta básica no Estado do Pará. Um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará aponta que a alta no mês de maio foi de quase 5%. Apesar disso, nos supermercados de Belém, nenhum alimento da cesta básica deixou de ser consumido. Muito preferiram diminuir as quantidades a abrir mão dos alimentos preferidos. Frutas e legumes regionais são alternativas para os momentos de carestia. O estudo indica que uma família composta de dois adultos e duas crianças gastou, em média, R$ 1.016,76 para garantir sua alimentação em maio. A maioria dos produtos apresentou alta de preços, com destaque para o tomate (21,86%), farinha de mandioca (6,50%), manteiga (3,74%), carne bovina (3,14%), óleo de cozinha (1,48%) e pão (1,19%). No caminho inverso, poucos produtos apresentaram quedas de preços, com destaque para o leite (-0,65%) e o açúcar (-0,42%).
“Eu confesso que não percebi grandes variações nos valores dos alimentos da cesta básica. Para mim, eles se equilibram. Quando um sobe, o outro desce”, avaliou a aposentada Joanna Branco, de 68 anos. Para ela, as quantidades podem até diminuir um pouco, por vezes, mas a marcas favoritas são indispensáveis. “Isso garante a qualidade do que estamos comendo. Mesmo que sejam um pouco mais caras, opto por aquelas que já conheço e utilizo”, observou.
Veículo: O Liberal - PA