Cesta básica fica mais cara em BH, informa Dieese

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O preço médio da cesta básica belo-horizontina registrou alta de 0,44% na passagem de fevereiro para março, aponta pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta terça-feira

 



No período, o preço médio do conjunto de produtos pesquisados passou de R$ 341,72 para R$ 343,22, o correspondente a 47,34% do salário mínimo de março. Com o resultado, o valor da cesta básica acumula alta de 11,73% nos últimos 12 meses.

Os produtos que tiveram as maiores altas em março foram a banana (10,74%), o açúcar (7,58%) e o óleo (4,61%). Na variação em 12 meses, algumas mercadorias registraram altas de dois dígitos, caso do tomate, que subiu 54,48%, da batata (43,09%) e do feijão (37,37%).

País

Das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese, 3 apresetaram aumento do preço do conjunto de bens alimentícios, em março. As maiores elevações foram apuradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória (2,47%).As retrações foram registradas em Salvador (-2,79%), Brasília (-1,06%), Goiânia (-0,66%), Florianópolis (-0,45%) e Natal ( -0,15%).

Em março, o maior custo da cesta foi apurado em São Paulo (R$ 379,35), seguido de Vitória (R$ 363,62) e Porto Alegre (R$ 360,01). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 273,21), João Pessoa (R$ 288,43) e Natal (R$ 289,21).

Salário mínimo

O Dieese calcula ainda, com base no total apurado para a cesta mais cara, o valor do salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas de uma família. No levantamento de março, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.186,92, o que equivale a 4,04 vezes o mínimo atual, que é de R$ 788,00.

Em março do ano passado, segundo cálculos da entidade, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.992,19, que representava 4,13 vezes o salário mínimo da época, que era de R$ 724,00.



Veículo: Estado de Minas


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