Batata, quiabo e tomate puxam inflação nos sacolões de BH, informa Procon

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Legumes subiram, em média, 4,73% no mês

Os alimentos estão pesando no bolso do consumidor brasileiro. Entre fevereiro e março, o preço da batata, do quiabo e do tomate foram os que mais inflacionaram a mesa do belo-horizontino. De acordo com pesquisa do Procon Assembleia de Belo Horizonte, realizada em 39 sacolões de oito regiões da capital mineira, o preço da batata subiu 54,07%, em média, o do quiabo aumentou 35,55% e o tomate registrou um avanço de 27,33%.

Além dos destaques inflacionários, o levantamento feito nos dias 10 e 11 deste mês apurou os preços de 58 produtos de hortifrúti. Desses, 36 ficaram mais caros e 21 mais baratos em relação à pesquisa de fevereiro. A mexerica ponkan não pôde ser comparado com a pesquisa anterior porque não foi encontrado nos sacolões em fevereiro. Em média, os legumes encareceram 4,73%. As verduras ficaram 0,93% mais caras e as frutas, 0,60%. Com isso, a inflação entre as pesquisas de março e fevereiro ficou em 2,27%.

Entre as frutas, a manga Palmer foi a que teve o maior índice de aumento, de 24,45%. O preço da banana, dependendo do tipo, subiu entre 13,90% e 20,99%. Já o grupo das verduras recebeu impacto inflacionário menor: a rúcula, produto dessa categoria que mais encareceu, aumentou 6,22%. Por outro lado, diversas hortaliças ficaram mais baratas, como o jiló (-25,36%), a couve-flor (-21,04%), a maçã Gala (-16,82%), a melancia (-15,88%) e a laranja Bahia (-14,77%).

A comparação dos preços por regiões de BH mostrou, ainda, que os preços dos legumes subiram mais na Pampulha (7,33%) e Leste (7,28%). As verduras ficara mais caras no Barreiro (4,45%) e Leste (3,89%). Já as frutas sofreram maior variação nas regiões Oeste (6,32%) e Noroeste (3,52%). No Barreiro e na Pampulha foram detectadas as maiores quedas nos preços das frutas (-11,69% e -7,46%, respectivamente).



Veículo: Estado de Minas


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