Unilever é maior anunciante, com R$ 4,58 bi

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A fabricante de produtos de higiene e beleza Unilever encerrou 2013 como maior anunciante do país, com investimentos em mídia de R$ 4,58 bilhões, uma alta de 50% em relação a 2012, segundo informou ontem o Ibope Media.

A soma, que não considera a inflação do período, não inclui descontos negociados entre veículos de comunicação e agências.A Unilever é uma das maiores anunciantes da televisão no país - com marcas como Omo, Rexona e Dove - e desbancou a varejista de eletroeletrônicos Casas Bahia, que assumiu a liderança do ranking em 2003, justamente superando a fabricante de bens de consumo.

A disparada da Unilever já aparecia no levantamento semestral do Ibope Media, divulgado em julho de 2013. No fechamento do ano, o movimento se confirmou.A Casas Bahia reduziu os gastos com propaganda em 4,7% no ano passado. A rede é apresentada pela pesquisa separadamente, embora seja controlada pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA), que aparece no décimo quinto lugar da lista.

Se incluída a varejista de eletroeletrônicos, o investimento do GPA em mídia em 2013 chega a R$ 4,33 bilhões - o segundo maior do país. O valor não considera os gastos da rede Ponto Frio, que também pertence ao grupo, mas não está na lista dos 30 maiores anunciantes elaborada pelo Ibope.

Na terceira colocação está uma empresa pouco conhecida do consumidor, a mexicana Genomma, fabricante de produtos para pele, como a marca Asepxia. Seu investimento em propaganda passou de R$ 621,4 milhões para R$ 2,5 bilhões. A empresa investiu mais recursos em mídia em 2013, segundo o ranking, do que faturou em 2012 (o valor da receita bruta naquele ano foi de cerca de US$ 800 milhões). Pelos números, a companhia mexicana investe mais para anunciar suas marcas do que a Ambev, quarta colocada na lista, dona das marcas Brahma e Skol. A Genomma não respondeu aos pedidos de entrevista do Valor.

A TV aberta continua sendo o veículo de comunicação que mais recebe investimento publicitário: R$ 59,5 bilhões, uma alta de 16,1% sobre 2012. O cinema cresceu mais, 20%, para R$ 377,1 milhões. Os jornais tiveram alta nos investimentos dos anunciantes de 10,4%, para R$ 18,5 bilhões. A internet cresceu 12,4% e a TV por assinatura, 8,8%. O veículo que registrou queda foi revista, com redução de 4,2%.


Veículo: Valor Econômico


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