Os preços dos alimentos continuaram estáveis em janeiro ante mês anterior, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO. A agência divulgou ontem seu Índice de Preços dos Alimentos, que atingiu média de 169,5 pontos. A taxa não sofreu alterações significativas em relação a dezembro. O aumento dos preços de cereais e oleaginosas foi compensado pelo baixo custo de laticínios e do açúcar no primeiro mês do ano. A FAO destaca que houve baixa de preços nos mercados internacionais de quase 3% em relação a janeiro de 2016.
O índice mostra que os bens básicos agrícolas se recuperaram de um período “altamente volátil”. A expectativa da agência é que os custos da comida continuem estáveis na próxima década. A outra observação é que o custo dos alimentos foi 24% mais baixo em 2017 do que no seu auge de 2011. A FAO fala sobre possível aumento da demanda que pode elevar preços no ano. A agência liberou o informe sobre Oferta e Demanda de Cereais que indica que a produção mundial atingiu um recorde histórico em 2017/2018. Espera-se a colheita maior de todos os tempos de cereais equivalente a 2.640 milhões de toneladas, 1,3% acima de 2016 devido a produção de milho na China, no México e na UE.
Fonte: DCI São Paulo