Dia das Mães deve injetar R$ 14 bi em comércio e serviços

Leia em 2min 20s

O Dia das Mães deve injetar cerca de R$ 14 bilhões de reais nos setores de comércio e serviços, conforme pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgada antecipadamente para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo estimativas das instituições, 109 milhões de brasileiros devem comprar algum presente na segunda data mais importante para o comércio do ano.

 

O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, diz que o Dia das Mães pode servir de termômetro para atividade varejista. "Há alguns sinais ainda incipientes de que o varejo deve iniciar uma trajetória lenta de recuperação a partir deste semestre. De modo geral, a pesquisa demonstra que o brasileiro está cauteloso, mas ainda disposto a não deixar a data passar em branco", afirma.

 

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostra ainda que 73% dos brasileiros devem comprar no Dia das Mães, mas apenas 10% disseram que pretendem gastar mais do que no ano passado. A maior parte (38%) planeja desembolsar a mesma quantia que em 2016, enquanto 27% pensam em diminuir. Os consumidores que não vão comprar presentes representam 25% da amostra e os indecisos são 2%.

 

A necessidade de economizar é a razão mais mencionada por aqueles que pretendem gastar menos no Dia das Mães (46%), mas as dificuldades financeiras também são citadas por 29% dos entrevistados. De acordo com a pesquisa, 28% dos entrevistados declararam ter atualmente alguma conta em atraso.

Dentre a minoria que quer comprar um presente mais caro este ano, o principal argumento é o desejo de adquirir um produto melhor (43%), seguido da percepção de que os itens estão com preços mais elevados (40%).

 

"Para evitar que uma data comemorativa leve o consumidor ao descontrole das finanças, ele precisa ser um consumidor planejado. A pesquisa de preços é uma grande aliada nesses momentos e será realizada por 75% dos compradores neste ano, pelo que apontou o nosso estudo", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Segundo o levantamento, o gasto médio com os presentes será de cerca de R$ 127 e a principal forma de pagamento será à vista (65%).

 

As instituições informaram que foram ouvidos, pessoalmente, 849 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do País. Para avaliar o perfil de compra, foram considerados 600 casos da amostra inicial que têm a intenção de comprar presentes. A margem de erro desta amostra é de no máximo 4 pontos porcentuais e a margem de confiança, de 95%.

 

 

Fonte:  SPC/CNDL

 


Veja também

42% das famílias trocaram marca cara por mais barata

Dois anos seguidos de recessão mudaram a forma de o brasileiro consumir itens de alimentação, higie...

Veja mais
Inflação na cidade de São Paulo acelera para 0,61% em abril

O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor), que mede a inflação na cidade de São Pau...

Veja mais
Número de vagas de trabalho para jovens cresce 120%

A geração de postos de trabalho para jovens contrastou com o enxugamento de vagas voltadas para trabalhado...

Veja mais
IPC-S em abril reduz o ritmo em seis das sete capitais analisadas pela FGV

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (...

Veja mais
Anvisa proíbe venda de produtos de 2 empresas do Paraná

São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de produt...

Veja mais
Produção da indústria sobe 1,1% em março

A produção da indústria brasileira caiu 1,8% em março em comparação com fevere...

Veja mais
Preço médio da gasolina cai pela 4ª semana seguida e fecha abril em R$ 3,626

O preço médio do litro de gasolina no país caiu pela quarta semana consecutiva e encerrou abril em ...

Veja mais
IPC-Fipe acelera alta a +0,56% na 3ª quadrissemana de abril

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou avanço de 0...

Veja mais
Endividamento das famílias com o sistema financeiro cai a 41,8%

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 42% em janeiro para 41,8% em fevereiro,...

Veja mais