Estudo mostra preferências financeiras da população

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A pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) revelou que a maior parte dos consumidores (49%) possui conta em apenas um banco. Os que têm em dois somam 25% e 9% em três bancos. E 16% dos consumidores não possuem conta bancária. Entre bancos públicos e privados, foi identificada a preferência dos homens por bancos públicos (63,4%) e das mulheres por instituições privadas (60,5%).

"Outro dado relevante é que 66,7% dos entrevistados de maior poder aquisitivo preferem concentrar suas finanças em bancos privados. Por outro lado, os consumidores da classe E optam por bancos públicos, principalmente, pelos juros menores e melhores condições de pacotes de serviços", cita o vice-presidente da CDL-BH.

A maioria dos consumidores que possuem conta corrente é do sexo masculino (56,1%), pertencem à classe B/A (66,7%) e tem de 45 a 64 anos (64,7%). A conta poupança é mais utilizada pelos entrevistados do sexo feminino (36,6%), da classe E (47,6%) e com idade superior a 64 anos (100%). Já a conta salário é maioria entre as mulheres (14,6%), consumidores da classe E (19,0%) e jovens de 18 a 24 anos (18,8%).

No que se refere ao perfil do uso do cartão de crédito, o levantamento mostrou que o índice de consumidores da Capital que possuem o chamado "dinheiro de plástico" é maior entre os homens (63,6%) que nas mulheres (48,2%). Porém, o sexo feminino utiliza essa forma de pagamento com mais freqüência (54,5%) contra 42,3% das respostas do sexo masculino.

A pesquisa revelou também que 81,8% das mulheres pagam o valor total da conta na data de vencimento. Entre os homens esse índice é de 72%. No entanto, o hábito de quitar toda a fatura após a data de vencimento é maior entre os entrevistados do sexo masculino (16,0%) que no feminino (4,5%).

Depois do cartão de crédito os demais produtos bancários mais utilizados pelos homens são cartão de débito (79,5%), cheque especial (34,1%), financiamento de automóvel (25,0%), empréstimo em banco (13,6%) e crédito consignado (15,9%). Já as mulheres têm mais financiamento de casa (12,5%), empréstimos em financeiras (5,4%) e empréstimos com terceiros (5,4%) que os consumidores do sexo masculino.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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