Preços caem no atacado, mas oferta de carne bovina pode ter aumentado

Leia em 1min 30s

A cotação atual é 3,4% menor que há de um mês e está 0,9% abaixo da registrada em março de 2017, na mesma semana. Tudo isso em valores nominais. Já são doze semanas de levantamento e apenas duas delas com alta de preços. Nas demais, desvalorização.

 

Este cenário, de forma isolada, deixa a impressão de que ainda levará um tempo para que a melhora nos indicadores econômicos seja traduzida em melhora de consumo, ou então, que há um distanciamento entre a situação real e a projetada nos índices macroeconômicos.

 

Mas, na tentativa de fechar o diagnóstico da situação, o acompanhamento dos abates traz novamente a esperança ou, no mínimo, enfraquece o pessimismo, sobre o comportamento das vendas este ano.

 

Os números parciais do Serviço de Inspeção Federal (SIF), embora quem os acompanha saiba que deverão passar por incontáveis ajustes até a consolidação, trazem abates, até fevereiro, crescendo na casa de 40% frente ao primeiro bimestre de 2017. Sem se prender a este número, que certamente será retificado e, provavelmente para baixo, é importante notar a tendência que nos mostra. Mais bovinos sendo abatidos, mais carne sendo produzida.

 

Diante deste quadro, é difícil afirmar, mesmo com as quedas consecutivas de preços da carne, que o consumo não melhorou. Ganha força a hipótese de que podemos estar vendendo mais carne que no último ano, mas com uma condição de oferta significativamente maior, o que impediria que o mercado ganhasse firmeza. Afinal, quando a renda da população melhora, condição natural para uma economia em crescimento, normalmente o consumo de carne bovina também melhora. Atenção ao mercado.

 

Fonte: Scot Consultoria

 


Veja também

Kantar: processo de compra é cada vez mais interativo e inteligente

A Kantar Worldpanel, líder mundial em painéis de consumo, apresenta um novo estudo realizado para a Associ...

Veja mais
Grupo Martins amplia presença para farmácias e materiais de construção

Um dos maiores distribuidores atacadistas do País, o Grupo Martins, sediado em Uberlândia, no Triângu...

Veja mais
Atacarejo cresce mais que supermercados em 2017

O montante de R$ 353,2 bilhões foi o faturamento registrado pelo setor supermercadista em 2017, 4,3% a mais que o...

Veja mais
Grupo Martins vai ampliar o franchising

Um dos maiores distribuidores atacadistas do País, o Grupo Martins, sediado em Uberlândia, no Triângu...

Veja mais
Promoções colocam supermercados em pé de igualdade com o atacarejo

Os produtos em promoção ganharam participação no total de vendas do varejo alimentar ao long...

Veja mais
52ª Convenção ABRAS teve programação exclusiva para mulheres

                 A primeira-d...

Veja mais
Ministro Carlos Marun na Convenção ABRAS

  Em sua recente passagem pelo Rio de Janeiro – na cerimônia de abertura da 52ª Convenç&at...

Veja mais
Vendas de supermercados avançam 4,3% no Brasil em 2017, para R$ 353 bi

O governador Luiz Fernando Pezão participou nesta terça-feira (20/3) da abertura da 30ª Super Rio Exp...

Veja mais
Vendas de supermercados avançam 4,3% no Brasil em 2017, para R$ 353 bi

Após 14 anos em São Paulo, a convenção da Associação Brasileira de Supermercad...

Veja mais