Flavio Rocha defende fim do semi-aberto e da estabilidade para o servidor público

Leia em 1min 50s

O pré-candidato à presidência da República e dono da Riachuelo, Flavio Rocha, que se define como um “Ronald Reagan do século 21”, já começa a desenhar suas primeiras propostas para o País caso seja eleito na corrida eleitoral de outubro. O executivo já vem discutindo com alguns partidos para definir sua filiação, mas ainda não possui uma legenda definida.

 

Uma de suas prioridades, afirmou em entrevista a jornalistas durante a convenção anual da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), seria a segurança pública, com a discussão de “temas espinhosos”, como a redução da maioridade penal e o fim do regime semi-aberto. “O semi-aberto é um absurdo. Vou acabar com isso”, afirmou.

 

O empresário, que já foi deputado federal por dois mandatos em meados dos anos 1980, disse também que pretende acabar com a estabilidade do servidor público. “Um professor estável é um desserviço. A estabilidade é a negação da meritocracia”, criticou.

 

No âmbito econômico, Rocha defende a adoção de medidas de cunho liberal, como um amplo projeto de privatizações, que poderiam começar pela Petrobras e pelos Correios. Além disso, o executivo afirma que deve adotar uma agenda que dê continuidade às políticas do atual governo do presidente Michel Temer (MDB). “O ponte para o futuro é o melhor programa de governo que já tivemos e precisa ser a base para um novo plano econômico”, disse.

 

A decisão da candidatura do empresário se deu, segundo ele, por uma carência de candidatos que fossem, em suas palavras, liberais na economia e conservadores nos costumes. Rocha define, por exemplo, o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL) como uma versão brasileira da Marine Le Pen. “Ele é conservador nos costumes, mas não é um liberal”, diz.

 

Para ele, o Brasil precisa de uma figura que se assemelhe ao ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, ou a ex-primeira ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher. “A demanda que existe é por um Reagan ou uma Thatcher do século 21, trazidos à realidade brasileira.” O presidente da varejista de moda Riachuelo é também um dos fundadores do Brasil 200, movimento formado por um grupo de importantes empresários brasileiros.

 

Fonte: DCI


Veja também

Promoções têm 34,5% de importância nas decisões de compra

Assim como o brasileiro se viu obrigado a mudar os hábitos de consumo nos últimos anos, em virtude do cen&...

Veja mais
Promoções têm 34,5% de importância nas decisões de compra

Assim como o brasileiro se viu obrigado a mudar os hábitos de consumo nos últimos anos, em virtude do cen&...

Veja mais
Vendas de supermercados avançam 4,3% no Brasil 2017

Após 14 anos em São Paulo, a convenção da Associação Brasileira de Supermercad...

Veja mais
Promoções colocaram supermercados em pé de igualdade com os ‘atacarejos’

Os produtos em promoção ganharam participação no total de vendas do varejo alimentar ao long...

Veja mais
Supermercados do Rio esperam estagnação nas vendas em 2018, diz Asserj

Os supermercados do Rio de Janeiro não esperam ter crescimento real nas vendas em 2018, segundo projeç&ati...

Veja mais
Apenas Walmart e Cencosud pioram vendas entre 20 maiores supermercados

Dois dos quatro maiores grupos no setor de supermercados brasileiro, Walmart e Cencosud foram os únicos a registr...

Veja mais
Abras: indicador de confiança sobe em fevereiro, 5ª medição consecutiva de alta

A confiança dos empresários do varejo de supermercados segue em alta este ano, conforme dados da Associa&c...

Veja mais
Preços em supermercados devem subir acima da inflação em 2018

Rio - Os preços no supermercado de produtos de alto consumo tendem a subir acima do IPCA em 2018, conforme a prev...

Veja mais
Inaugurada convenção da Abras no Riocentro

Com a presença do prefeito Marcelo Crivella, governador do Estado, Luiz Fernando Pezão; e o presidente da ...

Veja mais