Supermercados são líderes de crescimento na Semana do Brasil, com alta de 15%

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A Semana do Brasil aqueceu as vendas do varejo nacional, beneficiando principalmente os varejistas de segmentos como supermercados, cosméticos e móveis, eletroeletrônicos e lojas de departamento. A criação da data de vendas foi uma iniciativa da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República), sob a coordenação do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).

 

De acordo com pesquisa realizada pela Cielo com varejistas, no período de 6 a 9 de setembro, o segmento cujas vendas mais cresceram foi o de supermercados e hipermercados, com alta de 15% em relação às semanas regulares. Em segundo lugar ficou o setor de cosméticos, com crescimento de 13%; seguido por móveis, eletrodomésticos e lojas de departamento (+12%).

 

Ainda de acordo com o levantamento, a média geral de crescimento das vendas no varejo foi de 8%. O único segmento que se manteve estável no período foi o de foodservice, bares e restaurantes, que não apresentaram aumento da frequência no período analisado.

 

De acordo com dados da empresa de inteligência de mercado Compre & Confie, o ticket médio dos primeiros dias da Semana do Brasil no e-commerce foi de aproximadamente 405 reais e o crescimento real do faturamento do varejo digital na Semana do Brasil foi de 8% a 10%.

 

Muitos shopping centers, como os empreendimentos da brMalls e da Multiplan, também aderiram à semana de ofertas. A expectativa da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) era de um crescimento de 5% nas vendas do setor. Segundo a entidade, cerca de 70% dos malls brasileiros aderiram à Semana do Brasil.

 

Mais de 3.600 empresas participaram da ocasião de consumo, incluindo segmentos não ligados ao varejo, como bancos, locadoras e incorporadoras. De acordo com Marcelo Silva, presidente do IDV, a ocasião foi criada para aquecer as vendas em período considerado morno para o comércio, já que setembro está entre o Dia dos Pais e o fim do ano, que conta com datas como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal.

 

Fonte: Mercado e Consumo

 

 


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