Cesta básica fica mais cara em 9 capitais em janeiro, diz Dieese

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O preço da cesta básica subiu em nove capitais brasileiras e caiu em outras nove no primeiro mês do ano, mostrou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

 

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 467,65), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 460,46) e por Porto Alegre (R$ 441,65). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 348,85) e Natal (R$ 351,83).

 

Em 12 meses, 13 cidades acumularam alta nos preços. As maiores elevações em Goiânia (9,94%), Campo Grande (7,96%) e Belo Horizonte (6,68%). As quedas ocorreram em cinco capitais, as mais expressivas em Natal (-2,40%) e Recife (-2,14%).

 

Veja as cidades que tiveram maiores altas da cesta básica em janeiro:

 

·         Vitória (5,00%)

·         João Pessoa (4,55%)

·         Natal (3,06%)

·         Salvador (2,80%)

 

Veja as cidades com as principais quedas da cesta básica em janeiro:

 

·         Porto Alegre (-4,96%)

·         Florianópolis (-4,43%)

·         Curitiba (-4,16%).

 

Salário mínimo

 

Em janeiro, com o reajuste de 4,61% no salário mínimo, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 88 horas e 05 minutos. Em dezembro de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, a jornada necessária foi calculada em 92 horas e 17 minutos e, em janeiro do mesmo ano, em 89 horas e 29 minutos.

 

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, 43,52% da renda para adquirir os produtos da cesta. Em dezembro, quando o salário mínimo valia R$ 954,00, a compra demandava 45,59% e, em janeiro do mesmo ano, 44,21%.

 

Fonte: G1

 

 


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