Bovespa recua após superar máxima histórica na véspera

Leia em 2min 10s

Na última sessão, índice subiu 3,56%, a 91.012 pontos, com o mercado reagindo ao discurso de posse do novo ministro da Economia, Paulo Guedes.

 

O principal indicador da bolsa brasileira, a B3, opera em baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (3), após ter superado seu recorde histórico na véspera. Os investidores seguem atentos aos primeiros passos do novo governo.

 

Às 10h19, o Ibovespa recuava 0,41%, a 90.641 pontos.

 

A Socopa Corretora destacou em relatório a clientes que a agenda de indicadores desta quinta tem como destaque a divulgação de números sobre o comportamento da atividade econômica nos EUA.

 

"A expectativa é de que os indicadores continuem sustentando uma visão moderadamente positiva do desempenho econômico do país", diz o comunicado.

 

Última sessão

 

O Ibovespa fechou em forte alta na quarta-feira (2), renovando recorde histórico, com os investidores monitorando os primeiros passos do novo governo. O mercado também digeriu os dados da economia internacional, mas colocou em segundo plano a preocupação com uma desaceleração global.

 

O Ibovespa subiu 3,56%, a 91.012 pontos, renovando recorde de fechamento. Na máxima do dia, chegou a 91.478 pontos, batendo também o recorde intradia de 3 de dezembro (91.242 pontos).

 

O mercado reagiu com otimismo ao discurso de posse do novo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a Previdência Social, as privatizações e a simplificação de tributos são os "pilares da nova gestão".

 

O bom desempenho da bolsa foi ajudado pelos papéis da Eletrobras. As ações ordinárias da estatal subiram 20,72% e as preferenciais, 13,77%, no primeiro pregão após vender sua distribuidora Ceal (AL).

 

O mercado também repercutiu a fala do novo ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque Júnior, que disse que dará prosseguimento à capitalização da Eletrobras. O processo, iniciado durante o governo do ex-presidente Michel Temer, previa a privatização da estatal por meio da emissão de ações.

 

Ibovespa em 2018

 

No acumulado de 2018, o principal indicador da bolsa brasileira avançou 15%. Foi o terceiro ano seguido de ganhos para o Ibovespa, que subiu 27% em 2017 e 39% em 2016.

 

A bolsa brasileira teve em 2018 um dos melhores desempenhos entre os principais índices do mundo, em meio a uma queda generalizada nos mercados globais. As bolsas dos Estados Unidos, Europa, China e outros países da América Latina fecharam o ano com perdas.

 

Fonte: G1


Veja também

Varejo pode deixar de faturar R$ 7,6 bi por causa de feriados

Por conta dos feriados nacionais, o varejo brasileiro pode deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019. A estimativa...

Veja mais
Atividade industrial acelera em 2018

O indicador de atividade industrial brasileiro recuou ligeiramente em dezembro, para 52,6 pontos – de 52,7 pontos ...

Veja mais
Sem reforma da Previdência Social, Guedes promete desvincular gastos

Durante a sua cerimônia de posse, o novo ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que se a reforma da Previd&ec...

Veja mais
Varejo defende abertura comercial e importação direta de bens duráveis

O varejo brasileiro enxerga no viés econômico liberal da equipe de Jair Bolsonaro a chance de retomar o cic...

Veja mais
IPC-S sobe 0,29% em dezembro e fecha ano com alta acumulada de 4,32%, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) terminou dezembro com alta de 0,29 por cento, depois de r...

Veja mais
Indústria do Brasil fecha ano com produção mais forte em 9 meses mas redução de emprego

  A indústria brasileira encerrou 2018 com o ritmo mais acelerado de produção em nove meses d...

Veja mais
Brasileiros passam a ter de trabalhar mais para receber aposentadoria integral

O trabalhador que pretende se aposentar por tempo de contribuição terá de trabalhar por mais tempo ...

Veja mais
Incerteza da economia aumenta em dezembro

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Get&u...

Veja mais
Juros do cheque especial e do cartão de crédito voltam a subir em novembro

O brasileiro voltou a pagar mais caro pelo cheque especial e o cartão de crédito rotativo em novembro. Os ...

Veja mais