Indicadores: Varejo paulista encerrará o ano com faturamento real de R$ 682,7 bilhões

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O varejo paulista deverá encerrar o ano com o crescimento de 5%, o que significa uma expectativa de faturamento real das vendas de R$ 682,7 bilhões, valor de R$ 34,1 bilhões maior em relação a 2017. O dado é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

 

Todas as nove atividades analisadas pela entidade devem apresentar alta no faturamento em relação a 2017. O destaque é para supermercados (33,2%) e outras atividades (21,2%), que devem atingir o faturamento real de R$ 226,592 bilhões e R$ 144,470 bilhões, respectivamente.


Segundo a FecomercioSP, em 2018, o varejo registrou crescimento generalizado em todos os segmentos. O avanço continuou sendo ancorado nos bons desempenhos no comércio de bens duráveis, cujas taxas médias de expansão mensal foram 60% maiores do que aquelas registradas nas atividades de bens semiduráveis e não duráveis. O principal destaque fica por conta das lojas de eletrodomésticos, eletrônicos, cujo faturamento real deve crescer 11% em comparação a 2017.


Para a Entidade, isso indica que as famílias encontraram espaço para recompor o patrimônio doméstico, fortemente retraído na crise, quando o setor registou saldos negativos de mais de 45% entre 2014 e 2017. Apenas este ano, o consumo de bens duráveis mostrou aumento de 7%, enquanto os setores ligados aos bens não duráveis cresceram à taxa de 4%.


Fim de ano

Durante o mês de dezembro, o faturamento das vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo deve registrar R$ 70 bilhões, alta de 5% na comparação com o mesmo período de 2017. De acordo com a federação, será o melhor mês de dezembro de toda a série, iniciada em 2008, superando as vendas registradas no Natal de 2013, até então as mais altas para o mês, que alcançaram R$ 69,4 bilhões.


Todas as nove atividades pesquisadas devem registrar crescimento na comparação com o mesmo mês de 2017. O destaque este ano é para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (11%); loja de móveis e decoração (9%); e outras atividades (8%).


Para a assessoria econômica da entidade, isso é um resultado da melhoria no cenário macroeconômico e, principalmente, da injeção do décimo terceiro salário em 2018, que deve ser 2,2% maior este ano.


Fonte: DCI

 

 


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