Confiança salta 4 pontos em outubro

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São Paulo - Em outubro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas avançou 4,0 pontos, ao passar de 82,1 pontos para 86,1, retornando a nível próximo a maio deste ano (86,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, o resultado também é positivo, chegando a 0,3 pontos percentuais (p.p).

 

“O resultado mostra que, apesar de ainda não ter o resultado das urnas, o consumidor está esperançoso e otimista em relação aos próximos meses. O fim do período eleitoral diminui a incerteza política e gera expectativa de mudanças na condução da política econômica para o início do novo governo. O efeito “lua de mel” é esperado, mas a continuidade desses ganhos na confiança dependerá de ações efetivas do próximo Presidente”, afirma, por meio de nota, a Coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

 

Em outubro, as avaliações sobre a situação atual pioraram e as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,4 ponto, de 72,3 pontos para 71,9. O Índice de Expectativas (IE) subiu 6,9 pontos, ao passar de 89,7 para 96,6 pontos, o maior nível desde abril deste ano. Em relação à situação econômica geral, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento variou 0,3 ponto, para 77,8 pontos. Já o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes avançou 6,1 pontos, chegando a 106,1, o maior nível desde maio de 2018.

 

Em relação às finanças familiares, o indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira no momento recuou 1,1 ponto, para 66,5 pontos, permanecendo em patamar baixo em termos históricos. Enquanto o indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais nos próximos meses subiu 1,7 ponto, para 93,4 pontos.

 

Houve aumento da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800 e R$ 9.600. O destaque positivo ocorreu na classe com menor poder aquisitivo (até R$2.100,00 mensais) cujo índice subiu 9,3 pontos, influenciando a alta da confiança no mês. Para esses consumidores há uma expectativa grande de melhora da economia, situação financeira, intenção de compra de bens duráveis e emprego.

 

Fonte: DCI

 


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