Mercado tem recuperação gradual

Leia em 1min 40s

Nenhuma atividade econômica brasileira mostrou crescimento no trimestre móvel até fevereiro em comparação com os três meses imediatamente anteriores. É o que mostra o último levantamento sobre o mercado de trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Houve redução nos grupamentos de Indústria (-2,0%, o que representa menos 244 mil pessoas), Construção (-4,0%, ou menos 277 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,7%, ou menos 435 mil pessoas).

 

De fato, a taxa de desocupação (12,6%) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 subiu 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (12,0%).

 

A população desocupada (13,1 milhões) aumentou 4,4%, ou seja, mais 550 mil pessoas em relação ao trimestre anterior (12,6 milhões). A população ocupada (91,1 milhões) recuou (-0,9% ou menos 858 mil pessoas). E, por mais que em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve aumento de 2% na população ocupada, o número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 1,8% (menos 611 mil pessoas), ante igual período de 2017. Esse contingente chegou ao seu menor nível na série histórica desde 2012.

 

“A reação da atividade econômica desde o ano passado já apresenta alguns desdobramentos favoráveis sobre o quadro do emprego no país, como vêm mostrando os dados da Pnad contínua do IBGE. Os avanços, porém, ainda são restritos quanto à sua intensidade e frágeis de um ponto de vista qualitativo. Com isso, o restabelecimento do emprego continua funcionando como um entrave a um crescimento mais vigoroso da economia”, aponta análise do Iedi.

 

Por outro lado, relatório do Itaú Unibanco, assinado por Artur Manoel Passos, aponta que com um crescimento de 3% esperado pela instituição para neste ano, haverá recuperação no mercado de trabalho e a taxa de desemprego deve atingir 11,7% no fim de 2018.

 

Fonte: DCI São Paulo

 

 


Veja também

IPC-S tem alta de 0,17% em março sob pressão de Vestuário, mostra FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou março com alta de 0,17 por cento, repetindo...

Veja mais
Consumo por meio do crédito deve ser mais estimulado

O consumo por meio de crédito será um dos focos da política monetária. De acordo com o presi...

Veja mais
Gasto com material deve chegar a R$ 162,5 bilhões

Os brasileiros devem gastar R$ 162,5 bilhões em produtos de material de construção neste ano, um cr...

Veja mais
Inflação permanece favorável, com diversas medidas em níveis baixos, aponta RTI

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado nesta quinta-feira, 29, pelo Banco Central (BC) ...

Veja mais
Cesta básica tem aumento mínimo

Em um mês, o preço da cesta básica teve poucas oscilações. Na pesquisa feita por O S&A...

Veja mais
IGP-M acelera alta a 0,64% em março com salto de alimentos in natura no atacado, diz FGV

São Paulo (Reuters) - Os preços de alimentos in natura saltaram no atacado e o Índice Geral de Pre&...

Veja mais
Lojista retoma plano de investir e fecha o 1º trimestre otimista

Mantendo a melhora iniciada em 2017, a tendência de recuperação do comércio ficou consolidada...

Veja mais
Redução na taxa do cartão de débito beneficia pequeno varejista

Anunciada pelo Banco Central na última segunda-feira, 26, a medida que reduz tarifas de operações c...

Veja mais
Confiança de serviços no Brasil cai em março após 8 meses por piora de expectativas

São Paulo (Reuters) - A confiança de serviços no Brasil registrou queda em março depois de o...

Veja mais