Meirelles diz que é Congresso quem define a pauta de votações

Leia em 2min 50s

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (21) que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, é quem são os responsáveis por definir a pauta de votações do Legislativo.

 

Nesta segunda-feira, após desistir de votar a proposta de reforma da Previdência Social antes da eleições, em outubro próximo, o governo anunciou uma lista de projetos considerados prioritários para melhorar a economia.

 

Entretanto, nesta terça-feira (20), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a nova pauta econômica apresentada pelo governo é um "equívoco", além de "desrespeito" ao Congresso e um "abuso".

 

De acordo com o ministro Meirelles, foram feitas diversas reuniões para definir "uma seleção entre projetos em andamento já no Congresso".

 

"A nossa visão, juntamente com líderes parlamentares, que participaram, de quais são os projetos mais importantes. Evidentemente, que o Congresso é soberano e compete aos presidentes das casas [Câmara e Senado] definir a pauta de cada um. É uma definição técnica, objetiva, de quais são, na nossa visão, os projetos mais importantes", afirmou o ministro da Fazenda.

 

A pauta proposta pelo governo contempla os seguintes projetos:

 

Reforma do PIS/Cofins e a simplificação tributária

Autonomia do Banco Central

Marco legal de licitações e contratos

Nova lei de finanças públicas

Regulamentação do teto remuneratório

Privatização da Eletrobras

Reforço das agências reguladoras

Depósitos voluntários no Banco Central

Redução da desoneração da folha

Programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais

Cadastro positivo

Duplicata eletrônica

Distrato

Atualização da Lei Geral de Telecomunicações

Extinção do Fundo Soberano

 

Forças Armadas no Rio de Janeiro

 

Henrique Meirelles também afirmou que, até o momento, as forças armadas ainda não solicitaram recursos adicionais por conta da intervenção na segurança do Rio de Janeiro, decretada pelo presidente Michel Temer e confirmada pela Câmara e pelo Senado Federal.

 

Nesta semana, ele já havia informado que, se for necessário, o governo poderá remanejar o orçamento para conseguir recursos adicionais para as forças armadas no Rio de Janeiro, retirando verbas de outras áreas, uma vez que as despesas autorizadas na peça orçamentária deste ano já estão no teto (limite do novo regime fiscal).

 

"Nós temos verbas disponíveis dentro do orçamento para a ação das forças armadas, e que estão redirecionando isso para a ação no Rio de Janeiro. Até o momento, não há nenhum pedido especifico de recursos adicionais", declarou ele.

 

O ministro da Fazenda lembrou que o governo federal assinou, no ano passado, um acordo de recuperação fiscal com o estado do Rio de Janeiro, que prevê várias ações, como cortes de despesas, aumento de receitas, suspensão temporária do pagamento da dívida do estado com a União e autorização para recebimento de empréstimos bancários.

 

"Já foi feito um primeiro aporte importante de um empréstimo de um pouco menos de R$ 3 bilhões [com garantia da Cedae, e contragarantia da União], mas substancial. Estamos traalhando agora em um outro empréstimo garantido por 'royalties' do petróleo, próximo de R$ 1 bilhão", declarou ele.

 

 

Fonte: G1


Veja também

Preço da gasolina fica estável após registrar primeira queda em 14 semanas

Após registrar a primeira queda em 14 semanas, o preço médio da gasolina por litro se manteve est&a...

Veja mais
Dólar sobe a R$ 3,25 com exterior e após governo desistir de Previdência

São Paulo (Reuters) - O dólar fechou em alta e de volta ao patamar de 3,25 reais nesta terça-feira,...

Veja mais
PIB cresceu 1% em 2017, segundo monitor da FGV

Maioria das atividades apresentou recuperação quando comparada com 2016, com destaque para as atividades d...

Veja mais
Produtor terá ganhos menores com cesta básica do brasileiro

Arroz, feijão e hortaliças são parte essencial da alimentação do brasileiro. Neste an...

Veja mais
Inflação nos supermercados em janeiro tem aumento de 0,98%

Após apresentar deflação em 2017, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS) feito pe...

Veja mais
Comércio paulistano deve crescer nos próximos meses

Com a recuperação dos indicadores econômicos em São Paulo, empresários e analistas pro...

Veja mais
'Prévia' do PIB do Banco Central indica que economia brasileira cresceu 1,04% em 2017

Após dois anos de tombo, a economia voltou a crescer em 2017 e conseguiu sair da recessão, indicam n&uacut...

Veja mais
Vendas do varejo paranaense têm melhor ano desde 2015

O varejo paranaense fechou o ano de 2017 com aumento de 0,54% nas vendas, segundo a Pesquisa Conjuntural da Federa&ccedi...

Veja mais
Superávit de US$ 2,631 bi em fevereiro leva a saldo de US$ 5,399 bi no ano

Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,631 bilhões at&...

Veja mais