Incerteza ainda tira sono do varejista

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São Paulo - Em meio a um cenário de incertezas com o futuro e atenção aos caminhos da economia e política no País, lojistas de estados como São Paulo e Belo Horizonte se mostram cautelosos com o futuro. Segundo indicadores da Fecomercio, em agosto, o índice de confiança subiu pouco ante a julho, movimento que deve se manter nos próximos meses.

 

Em São Paulo, após dois meses consecutivos de estabilidade, a confiança do empresário do comércio apresentou leve reação. Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou alta de 1,1%, ao passar de 104,0 pontos em julho para 105,2 pontos no mês atual. O indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

 

De acordo com a pesquisa, a elevação da confiança do empresariado paulistano em agosto foi motivada pelo aumento de 1,1% nas empresas com até 50 funcionários, passando dos 103,8 pontos em julho para 104,9 pontos em agosto; em detrimento da leve queda (-0,3%) na confiança dos empresários de companhias com mais de 50 colaboradores, que passou dos 116,6 para os atuais 116,3 pontos. Na comparação com agosto de 2016, tanto pequenas quanto grandes empresas apresentaram altas, de 19,9% e 33,6%, respectivamente. "A tendência agora é de que as próximas edições do ICEC tragam números melhores e mais constantes. Muitos os indicadores já mostraram descolamento entre política e decisões econômicas, o que é positivo", diz a entidade, em nota.

 

Belo Horizonte

 

Na capital mineira Icec ficou praticamente estável em agosto, ao passar dos 92,5 pontos, em julho, para 92,3. A pesquisa, divulgada pela Fecomércio MG, aponta que, no oitavo mês do ano, o que segurou o indicador foi o Iiec, que reflete a intenção de investimentos. O indicador fechou agosto em 80,8 pontos, abaixo dos 82,6 visto um mês antes. "As incertezas que pairam sobre o futuro do cenário político - como a aprovação de reformas e a situação de lideranças em nível federal - e uma percepção ainda insuficiente da melhora da economia atual dificultam a retomada desse indicador", avalia o economista da Federação, Guilherme Almeida.

 

 

Fonte: DCI São Paulo 


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