Consumidores esperam inflação de 6,3% para 12 meses, diz FGV

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Essa é a menor taxa da Expectativa de Inflação do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), desde julho de 2012 (6,2%). 

A FGV promove o levantamento a cada mês para saber a expectativa de inflação na visão de quem vai às compras. De acordo com a instituição, a expectativa dos consumidores em agosto é 3,5 pontos percentuais a menos que o resultado de agosto de 2016 (9,8%).

 

Para a economista da FGV, Viviane Seda Bittencourt, a queda nos preços dos alimentos pode ter impactado a percepção dos consumidores, principalmente para os de menor poder aquisitivo, apesar dos aumentos nos preços dos combustíveis e da energia. 

Os últimos dados da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), de julho, mostram que a taxa acumulada de inflação em um ano é de 2,71%.

 

Deflação nas capitais

 

Quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) tiveram redução do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre a segunda e a terceira semanas de agosto. A queda mais acentuada foi observada em Salvador, de 0,42 ponto percentual, ao recuar de uma inflação de 0,41% na segunda semana para uma deflação (queda de preços) de 0,01%.

 

Também tiveram quedas na taxa do IPC-S as cidades de Recife (-0,21 ponto percentual, de 0,11% para -0,10%), São Paulo (-0,06 ponto percentual, de 0,44% para 0,38%) e Belo Horizonte (-0,05 ponto percentual, de 0,39% para 0,34%). 

Duas cidades tiveram alta na taxa: Porto Alegre (0,05 ponto percentual, ao passar de 0,52% para 0,57%) e Brasília (0,04 ponto percentual, de 0,44% para 0,48%).

 

A média nacional do IPC-S recuou 0,07 ponto percentual, ao passar de 0,40%, na segunda semana, para 0,33% na terceira semana do mês. 

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,28% para -0,54%).

 

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,65% para 0,47%), Comunicação (0,44% para 0,24%), e Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,32%).

Em contrapartida, os grupos: Transportes (1,55% para 1,84%) e Vestuário (-0,49% para -0,38%) apresentaram acréscimo em taxas.

 

 

Fonte: Agência Brasil

 

 


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