Desemprego na Região Metropolitana de São Paulo estabiliza

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A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo ficou relativamente estável ao atingir 18,6% em junho. Os dados são da pesquisa feita pela Fundação Seade e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

O total de desempregados em junho foi estimado em 2,07 milhões de pessoas, 42 mil a menos do que em maio. Houve 0,6% de redução no nível de ocupação, com eliminação de 59 mil postos de trabalho. Na população economicamente ativa também houve queda, porque 101 mil pessoas deixaram o mercado de trabalho.

 

Em todo do Brasil, conforme a última pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio existiam 13,771 milhões de pessoas desempregadas.

 

No caso de São Paulo, entre os setores, houve decréscimo de 1,3% na indústria de transformação, com eliminação de 18 mil postos de trabalho, no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com queda 56 mil postos, em percentual de 3,4%, segundo o estudo divulgado ontem pelas entidades.

 

A construção acusou leve baixa de 4 mil postos, ou 0,7%, e os serviços tiveram relativa estabilidade, com alta de 0,4% e criação de 19 mil postos.

O índice de desemprego aberto, ou seja, pessoas que buscaram trabalho nos últimos 30 dias e não trabalharam nos últimos sete dias, variou de 15,9% para 15,6%.

 

A taxa de desemprego oculto - pessoas que fizeram trabalhos eventuais, não remunerados em negócios de parentes, tentaram mudar de emprego nos últimos 30 dias ou que não buscaram emprego em 30 dias - variou de 2,9% para 3%.

 

Entre abril e maio deste ano, os rendimentos médios reais de ocupados cresceram 2,5% e de assalariados 2,8%, passando a R$ 2.004 e R$ 2.091, respectivamente, de acordo com os dados levantados pela Fundação Seade e o Dieese.

 

Custos

Ao mesmo tempo, os preços dos produtos e serviços na região metropolitana de São Paulo (RMSP) recuaram 0,32% em junho, a maior queda registrada desde o início da série histórica, em dezembro de 2010. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

 

Com esse desempenho, o indicador acumulou alta de 0,90% no primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2016, o CVCS apontava elevação de 4,41%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses houve alta de 3,02%, ante os 9,64% observados no mesmo período do ano passado.

 

Os grupos que mais influenciaram na queda do custo de vida em junho foram: habitação (-1,2%), transporte (-0,58%), vestuário (-0,64%) e artigos do lar (-0,24%).

 

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, ao longo dos três últimos meses as oscilações no preço de energia elétrica residencial têm contribuído muito para a queda nos preços do grupo habitação. Em abril, houve um declínio de 8,09% no preço da energia elétrica residencial. /Agências

 


Fonte: DCI São Paulo


 


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