Custo das frutas segue variado, mas maçã tem queda de preços nas Ceasas

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Os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento mais representativas do país não apresentaram movimento uniforme em março. O destaque foi a maçã, que registrou baixa em seis das sete centrais analisadas. É o que revela o 4º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2017, divulgado nesta terça-feira (25), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


A queda no preço da maçã se justifica pela grande oferta da fruta no mercado, com percentuais negativos variando entre 22,44% em Belo Horizonte/MG (R$ 2,93/kg), e 6,96%, em Brasília/DF (R$ 5,02/kg). Na contramão das Ceasas analisadas, Fortaleza/CE teve um aumento de 2,72%, com o quilo da fruta comercializado a R$ 5,63.


Com as demais frutas, não houve tendência definida na dinâmica dos preços. No caso da banana, os preços variaram entre aumento de 20,92% em Recife/PE (R$ 1,73/kg) e queda de 23,93% em Rio Branco/AC (R$ 1,54/kg). Quanto à laranja, em cinco das sete centrais houve aumento no preço do quilo da fruta: 5,8%, em Brasília (R$ 1,73), e 2,31% em Belo Horizonte (R$ 1,88). Espera-se que a partir de maio, com a colheita da nova safra, o preço da laranja ao consumidor final caia.


Em relação ao mamão, mesmo com grande oferta, a qualidade foi comprometida por causa das chuvas. Assim, o aumento foi relevante em São Paulo/SP (41,11%) e Belo Horizonte (36,94%), com preços de R$ 2,82/kg e R$ 1,68/kg, respectivamente. Já a melancia subiu 36,12% em Vitória (R$ 1,15/kg) e 30,17% em Belo Horizonte (R$ 1,15/kg).


Hortaliças - Tomate, batata, alface, cebola e cenoura apresentaram alta nas cotações de preços na maioria das Ceasas estudadas. O quilo do tomate foi comercializado em Vitória por R$ 2,08 e a R$ 3,17 em São Paulo. Mesmo assim, os preços continuam em baixos patamares para o produtor desde o segundo semestre de 2016. Esse cenário pode acarretar para os próximos meses diminuição de área plantada, retornando o movimento de alta da hortaliça.


A análise de preços praticados pelas centrais de abastecimento é feita mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelos principais entrepostos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará, Acre e Distrito Federal.

 


Fonte: Conab

 


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