Alimentação puxa desaceleração da alta do IPC-S, diz FGV

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O grupo Alimentação, que recuou de 2,05% na primeira quadrissemana de abril para 1,79% na segunda, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta quarta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,10 ponto porcentual, de 0,96% para 0,86% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 21,27% para 12,81%), no grupo Alimentação; passagem aérea (de 5,58% para -2,95%), em Educação, Leitura e Recreação; automóvel usado (de 0,89% para 0,09%), no grupo Transportes; e roupas (de 1,28% para 0,98%), em Vestuário.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram maçã (de -5,98% para -6,44%), tarifa de telefone residencial (apesar de diminuir o ritmo de deflação de -0,63% para -0,53%), passagem aérea (de 5,58% para -2,95%), tarifa de táxi (embora tenha subido de -1,61% para -1,45%) e massas preparadas e congeladas (de -2,02% para -1,72%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram batata inglesa (mesmo com o recuo de 44,30% para 30,91%), refeições em bares e restaurantes (de 1,07% para 1,08%), tomate (apesar da queda de 30,30% para 13,40%), leite tipo longa vida (de 4,17% para 5,63%) e gasolina (de 0,94% para 0,96%).

Capitais

O IPC-S desacelerou a alta em cinco das sete capitais pesquisadas no período. No geral, o IPC-S caiu de 0,96% para 0,86% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de 0,70% para 0,56%), Brasília (de 1,13% para 0,97%), no Rio de Janeiro (de 0,92% para 0,73%), em Porto Alegre (de 1,20% para 1,15%) e São Paulo (de 0,98% Para 0,83%). Na contramão, o IPC-S avançou em Belo Horizonte (de 0,82% para 0,90%) e no Recife (de 0,68% para 0,85%).



Veículo: A Tarde - BA


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