Comércio lucra com adereços e fantasias para quem deixou o enfeite para a última hora

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Lojas vão funcionar no sábado

 



Com as cerca de 1,5 milhão de pessoas que devem invadir as ruas de Belo Horizonte neste carnaval, a folia na cidade já espalhou sepertina e confete pelo comércio. Faltando pouco para os belo-horizontinos colocarem oficialmente o bloco nas ruas, as lojas de fantasias comemoram um aumento de cerca de 10% nas vendas e comerciantes já consideram a data como o novo Natal. Às vésperas da brincadeira, consumidores vão encontrar as tradicionais lojas lotadas. Cada vendedor tem atendido, em média, três clientes ao mesmo tempo. Há filas para entrar e também para pagar.

Fantasias infantis, como a do desenho da Disney, Frozen, que chega a custar R$ 200, estão esgotadas na maioria das lojas da capital. Para os adultos, as coroas de flores, que podem variar entre R$ 9,90 e R$ 20, também estão sumindo das prateleiras e, segundo lojistas, serão as vedetes da festa do Momo na capital. O Estado de Minas foi às ruas vasculhar o que ainda dá para comprar.

As máscaras de políticos, sucesso em outros carnavais na cidade, tiveram procura menor este ano. Por outro lado, há muitas saias, blusas coloridas, confetes e perucas por aí. “E ainda dá tempo”, garante a estudante Carolina Siqueira, de 19 anos, que, ontem, ao lado da amiga Marina Sartori, de 20, comprava os últimos acessórios no Centro de BH. “Os preços não estão tão altos. Temos uma fantasia para cada dia do carnaval. As lojas estão cheias, mas ainda dá para encontrar muita coisa. É só ter paciência”, ensinou.

Para driblar a falta da fantasia da princesa de Frozen, a mãe da pequena Mariana, de 10, Josimar Ferreira, mandou fazer o vestido para a filha ao valor de R$ 500. “Também tenho uma de pirata e hoje (ontem) vim comprar somente o acessório”, contou a menina. Para o proprietário da loja Casa das Fábricas, Paulo César Patrus, esse consumo às vésperas do carnaval mostra como o folião tem mudado de hábito.

“Estamos com um movimento 10% maior do que o registrado no ano passado. Está excelente para o comércio! Observamos que há uma evolução do folião em BH, que decidiu ficar e também se fantasiar. Então, ele compra máscaras, fantasias e se diverte.” Segundo ele, são cerca de 350 pessoas por dia em sua loja, e, no sábado, ele avisa que não tem hora para fechar as portas. “Vamos atender até o último cliente.” Confira abaixo algumas dicas de produtos que podem salvar o carnaval na última hora.



Veículo: Estado de Minas


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