Philips sai da produção de lâmpada incandescente

Leia em 1min 40s

Centro e vinte e três anos após a primeira unidade sair de sua linha de produção, a Philips deixará de fabricar lâmpadas incandescentes. A decisão faz parte do plano de cisão de suas operações em duas e buscar um maior potencial de crescimento na área de tecnologia de saúde.

O grupo holandês de produtos eletrônicos disse ontem que vai transformar suas operações de iluminação em uma companhia separada - encerrando mais de um século de atuação como conglomerado de produtos eletrônicos -, mantendo uma unidade de tecnologia de saúde para a produção de itens como barbeadores elétricos e equipamentos hospitalares.

A Philips também disse que vai considerar "estruturas de controle alternativas com acesso direto aos mercados de capitais" para o novo grupo independente de iluminação - incluindo uma oferta pública inicial de ações.

Frans van Houten, executivo-chefe, disse que a administração da Philips não adotou a medida de maneira leviana, dada sua condição de uma das mais antigas companhias de produtos eletrônicos do mundo: "Trata-se de uma decisão muito importante, em razão de nossa forte herança".

A decisão vai romper a ligação histórica entre as operações eletrônicas remanescentes da Philips e suas origens no século XIX de fabricante de lâmpadas incandescentes. O grupo holandês foi fundado em Eindhoven, em 1891, por Gerard Philips e seu pai Frederick, transformando-se em um conglomerado global. "As boas empresas precisam se reinventar para permaneceram relevantes", diz van Houten.

Nos últimos dez anos, a Philips ficou mais enxuta, numa tentativa de melhorar sua fraca taxa de crescimento. Em 2006, desmembrou sua divisão de semicondutores - que hoje se chama NXP Semiconductors - e, em 2012, vendeu suas operações com televisores. Mas a empresa disse que os lucros ajustados antes dos juros, impostos e amortização para o resto da empresa no segundo semestre de 2014 deverá ficar "ligeiramente abaixo" do ano passado.

Ontem, os investidores receberam bem a cisão proposta, levando a ação da Philips a subir 3,5% para € 24,35.




Veículos: Valor Econômico


Veja também

Governo tenta reverter embargo do Japão à carne bovina

A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é reverter até o...

Veja mais
Produção de cereais na América Latina em 2014-2015 será 1,4% menor, informa FAO

A produção de cereais na América Latina e no Caribe será 1,4% menor em 2014-15 do que na tem...

Veja mais
Cybelar vai explorar 6 lojas da Via Varejo

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a transferência ...

Veja mais
Drogarias registram lucro líquido de R$ 520 milhões em 2013

As principais redes de farmácias do País, entre elas as drogarias São Paulo, Pacheco, Pague Menos e...

Veja mais
Puratos muda estratégia e investe em fábrica em SP

A fabricante belga de produtos para padarias, confeitarias e chocolaterias Puratos investiu cerca de R$ 60 milhõe...

Veja mais
Rede de supermercados abre 250 vagas de emprego

Há oportunidades para 20 cargos, dos níveis fundamental ao superior.Interessados devem retirar encaminhame...

Veja mais
Nas têxteis, produto 'made in China' tem design brasileiro

A RC Conti, uma pequena empresa de Brusque (SC), com 180 funcionários, costuma trazer pijamas da China que n&atil...

Veja mais
Vendas de café estão em ritmo mais lento

A comercialização da safra de café do Brasil 2014/15 (julho/junho), que está em perío...

Veja mais
Algodão tem vazio sanitário em Minas

Medida instituída pelo IMA em quase todo o Estado pretende coibir avanço de pragas na cultura O Instituto...

Veja mais